RN diz que prendeu 18 por tráfico, roubo e mortes de PMs; 1 suspeito morreu
Uma operação das forças de segurança prendeu 18 pessoas apontadas pela polícia como suspeitas por tráfico, assaltos e mortes de policiais ligados à facção criminosa por trás dos ataques no Rio Grande do Norte.
O que aconteceu?
- Um suspeito morreu em confronto, segundo a polícia. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, o homem entrou em confronto com policiais e foi socorrido, mas não resistiu. Armas e drogas foram apreendidas.
- O grupo tinha como principal característica matar PMs, aponta a polícia. Ao menos quatro policiais foram alvos de atentados entre julho de 2021 e agosto de 2022.
- O grupo também é responsável por tráfico de drogas e assalto. A quadrilha movimenta R$ 150 mil por mês, segundo a investigação.
- Foram cumpridos 30 mandados de prisão e 24 de busca contra alvos ligados ao Sindicato do Crime. A ação é feita em conjunto por policiais civis, militares e federais em Natal, Parnamirim e Nísia Floresta.
- O homem apontado como um dos líderes da facção é alvo da ação. Investigações apontam que o dinheiro era repassado para José Kemps Pereira de Araújo, o Alicate, suspeito de ser o mentor intelectual dos ataques no estado.
Sabemos que o momento é delicado, crítico. Mas estamos enfrentando [a situação] com disposição. As forças de segurança do Rio Grande do Norte não vão abaixar a cabeça para criminalidade
Ana Cláudia Saraiva, delegada-geral da Polícia Civil
Segundo fontes ligadas ao Ministério Público do Rio Grande do Norte, a facção recrutava integrantes da quadrilha sem mandados de prisão ou até menores de idade para cometer atentados contra policiais. Em troca, os envolvidos nos assassinatos subiam na hierarquia da organização.
A Operação Normandia, como foi batizada a ação conjunta entre as forças de segurança pública, contou com a participação de cerca de 150 policiais e apoio de um helicóptero.
Ataques aterrorizam o Rio Grande do Norte
- O Sindicato do Crime promove ataques em cidades do Rio Grande do Norte desde a madrugada de terça-feira (14). Até a manhã de hoje, 70 suspeitos foram presos e um adolescente apreendido.
- O governo Lula autorizou intervenção nas penitenciárias do estado por 30 dias. Agentes da Força Nacional também foram enviados para auxiliar na segurança.
- Alicate foi transferido para um presídio federal após os ataques. Em janeiro deste ano, ele foi capturado em Goiana (PE), apontado como o criminoso mais procurado do Rio Grande do Norte.
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