Quem são as professoras vítimas do ataque em escola de SP
A professora Elisabeth Tenreiro foi morta, e três colegas suas, Jane Gasperini Apergis, Ana Célia da Rosa e Rita de Cássia Reis, ficaram feridas em ataque a facadas na manhã desta segunda na escola estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste da capital. Um aluno de 13 anos é o autor do atentado.
As vítimas
- Elisabeth, 71, dava aula de biologia havia dez anos para turmas do ensino fundamental e médio. Ela foi a primeira atacada pelo aluno e não resistiu aos ferimentos. Beth, como era conhecida, mudou de escola neste ano, depois de lecionar na Escola Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, em Pinheiros. Antes trabalhou 40 anos no Instituto Adolfo Lutz. Deixa três filhos e quatro netos.
- Jane, 57, dá aulas de português desde 1997. É mestra em linguística pela PUC-SP. Ela foi encaminhada para o hospital com ferimentos leves e liberada nesta tarde.
- Ana Célia, 58, dá aulas de história. Ela foi golpeada mais de uma vez pelo estudante, passou por cirurgia para sutura dos ferimentos e está estável. Quando Ana Célia estava sendo atacada pelo aluno, outras duas professoras, Cinthia da Silva Barbosa, 37, de educação física, e Sandra Pereira Mendes, 44, conseguem imobilizar e retirar a faca das mãos do adolescente.
- A terceira professora ferida é Rita de Cássia Reis, 67, que dá aulas de história na escola. Ela também teve alta hospitalar.
- Um aluno também foi atacado a facadas e outro foi socorrido com crise de pânico. Ambos ja foram liberados do Hospital Bandeirantes.
Muito pesar e tristeza com a notícia da morte da professora Elisabete Tenreiro, que não resistiu aos ferimentos causados pelo horror do ataque desta manhã. E meu muito obrigado à professora Cintía, que em uma ação heroica impediu que essa situação terrível fosse ainda mais grave.
Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo
O ataque foi registrado por câmeras de segurança da sala de aula. Nas imagens, é possível ver o momento em que a professora Beth é esfaqueada nas costas e na cabeça pelo adolescente, que foi apreendido — e será encaminhado para as Varas Especiais da Infância e da Juventude, no Brás, no centro de São Paulo.
Os alunos correm e um deles chega a ser atingido antes de fugir. Em outra imagem, é possível ver a professora Ana Célia sendo atingida pelo adolescente.
As imagens mostram o momento em que Cinthia e Sandra conseguem imobilizar o estudante.
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