Direitos Humanos: SP teve mais denúncias de suspeita de ataques em escola
O ouvidor nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Bruno Renato Teixeira, contou no UOL Entrevista que São Paulo se "destaca" na quantidade de denúncias de suspeitas de ataques em escolas.
A gente está fazendo esse levantamento. Obviamente, São Paulo se destaca, até pelo número da população, como o maior de denúncias recebidas".
Além disso, ele detalhou que o Disque 100 teve uma mudança no volume de chamadas nos últimos dias: haviam, predominantemente, denúncias de violência contra crianças, adolescentes, população idosa e pessoas com deficiência, mas, agora, as ligações para denunciar suspeitas de ataques em escolas ganharam espaço.
O cotidiano da central apontava para um movimento contínuo de tipos de ligação muito forte na questão da criança e adolescente com histórico de abuso sexual, trabalho infantil, agressões e violência. Esse era um fluxo que era recebido pela central, mas, nos últimos dias, esse número se altera com um número muito grande de informações [denúncias de ataques]".
Como denunciar
Foi criado um canal de denúncias dentro da Operação Escola Segura, no início de abril, em parceria com a Safernet. Elas podem ser feitas por meio da página Escola Segura.
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania deixou o número de WhatsApp (61) 99611-0100 exclusivo para denunciar ataques ou ameaças a escolas.
Ele pode ser acionado por meio de mensagens de texto, áudios, fotos e arquivos de vídeo.
As denúncias podem ser anônimas e são encaminhadas com urgência às forças de segurança.
Outras formas de denunciar
Também é possível fazer uma chamada de vídeo com a utilização da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Além do WhatsApp, o Disque 100 pode ser acionado por meio de ligação gratuita (ao discar 100), Telegram, pelo site e aplicativo Direitos Humanos Brasil.
Outras violações de direitos humanos também podem ser relatadas por esse número.
Assista à íntegra do UOL Entrevista com o ouvidor nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Bruno Renato Teixeira:
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