Menino de 2 anos sumido em parque há 3 dias mobiliza buscas e peritos no PR
A Polícia Civil do Paraná fará perícia no carro da família do menino de 2 anos que desapareceu há três dias no Parque Daissaku Ikeda, em Londrina.
O que aconteceu:
A inspeção no carro do casal será feita com luminol, substância utilizada em cenas de crime, para detectar rastros de sangue e, assim, descartar ou confirmar uma tese. O desaparecimento, registrado no sábado (10), na Usina Três Bocas, é investigado pelo Serviço de Investigação de Pessoas Desaparecidas e pela Delegacia de Homicídios de Londrina
O casal contou, em depoimento à polícia, que passou o sábado no parque e que, no momento de ir embora, Thiago Vinícius Procópio Rocha, 2, teria sido colocado no veículo. O parque está desativado atualmente e, como há um rio com correnteza, uma das hipóteses da Polícia Civil é que o garoto tenha caído na água.
O sumiço da criança só foi percebido pelos responsáveis depois de dirigirem por 4 km. Quando perceberam a ausência de Thiago Vinícius, o casal voltou ao parque. A mãe teria ficado desesperada e não conseguido pedir ajuda. Uma testemunha acionou o Corpo de Bombeiros e as buscas foram iniciadas.
A delegada detalha que o carro tinha cadeirinha para carregar a criança, mas que os responsáveis não a teriam travado. A mãe esclareceu também que o filho não fala e tem um grau de autismo, mas a polícia informou que ainda não tem um laudo com diagnóstico.
A polícia não descarta nenhuma possibilidade sobre a causa do desaparecimento, mas a delegada pede que a população tenha cautela e não faça linchamento virtual com a mãe e o padrasto do garoto para que não sejam cometidas injustiças.
As buscas continuam, com mergulhadores e cães farejadores, mas ainda não há vestígio da criança. Um cartaz com o nome e a foto do garoto foi divulgado pela polícia em busca de informações pelos telefones: (41) 3270-3350/3878-3000.
Eles contam que colocaram o garoto no carro, fecharam a porta do passageiro, com certeza, mas a porta do motorista eles não têm certeza se fecharam ou encostaram. Esse pode ser um dos momentos que a criança pode ter saído do veículo.
Lívia Pini, delegada
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