Ciclone: Defesa Civil do RS confirma terceira morte; 11 estão desaparecidos
O Rio Grande do Sul registrou três mortes e 11 desaparecidos em decorrência de um ciclone extratropical que deixou um rastro de destruição na região Sul do país.
O que aconteceu:
Duas mortes foram registradas em São Leopoldo. Um jovem de 23 anos foi vítima de descarga elétrica e uma outra pessoa que estava desaparecida após ter o veículo arrastado, foi encontrada morta. A terceira vítima foi achada em Maquiné.
O Estado também enfrenta falta de luz em 418 mil casas, bloqueios de rodovias e cancelamento de voos.
Os 11 desaparecidos são: 7 pessoas no município de Caraá, 2 pessoas no município de Três Forquilhas e duas de Maquiné.
O hospital Santa Luzia, na cidade de Capão da Canoa, no litoral do RS, ficou inundado. De acordo com Adriano Zanini, coordenador regional da Defesa Civil, as tempestades deram trégua neste momento, contudo o acumulado de chuvas provocou transbordamento de rios e alagamentos em casas e estabelecimentos.
A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Sapiranga ficou alagada e precisou ser fechada. Dois pacientes que estavam em atendimento tiveram que ser removidos e levados para o Hospital da cidade, que fica a 61 km de Porto Alegre.
Em Lindolfo Collor (RS), moradores ilhados foram resgatados de helicóptero pela Brigada Militar. Entre eles estava um homem — e seu cachorro — e uma mãe e seus dois filhos.
Na região Sul do país, Santa Catarina também registrou alagamentos e deslizamento de terras.
Rajadas de vento de até 102 km/h e 245 mm de chuva
O ciclone gerou ventos fortes no Rio Grande do Sul, com 102 km/h em Tramandaí, 77 km/h na zona sul de Porto Alegre, 71 km/h em São José dos Ausentes e 66 km/h no bairro Jardim Botânico, em Porto Alegre, segundo o MetSul.
Os acumulados de chuva atingiram 294 mm em Maquiné, 255 mm em São Leopoldo, 189 mm em Bom Princípio, e 150 mm a 200 mm em pontos do Vale do Sinos, ainda de acordo com o MetSul.
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