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Motorista mata agente de trânsito ao ter carro rebocado em São Luís

O agente Wiryland de Oliveira - Arquivo Pessoal
O agente Wiryland de Oliveira Imagem: Arquivo Pessoal

Rafael Souza

Colaboração para o UOL, de São Luís (MA)

24/06/2023 16h49Atualizada em 24/06/2023 21h33

Um agente de trânsito foi assassinado por um motorista após autuar e iniciar o reboque de um veículo que estava estacionado em local proibido em uma avenida de São Luís, no Maranhão. Um homem suspeito de ter atirado foi preso.

O que aconteceu

O agente de trânsito, Wiryland de Oliveira, 40, morreu após ser baleado por um motorista que estava tendo o carro rebocado.

O caso foi registrado na manhã deste sábado (24) em uma avenida estreita e movimentada no bairro João Paulo. O local costuma atrair muitas pessoas para fazer compras, especialmente nos fins de semana.

O autor do disparo fugiu logo depois do disparo. À tarde, a polícia prendeu um suspeito em São José de Ribamar (MA). Ele foi levado para a Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa, na capital maranhense.

Segundo o delegado George Marques, da Superintendência de Homicídios, em São Luís, o motorista do veículo chegou a deixar o local e retornou armado. O homem efetuou um tiro pelas costas, que atingiu a cabeça de Wiryland. A vítima morreu no local.

Três agentes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes dizem ter procurado o proprietário do veículo antes de aplicar a multa e iniciar o reboque, mas não o encontraram.

De acordo com o major Héldio Márlio, assim que o veículo começou a ser rebocado, o homem chegou ao local e queria impedir o reboque.

'Crime inaceitável'

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), lamentou a morte do agente e afirmou, nas redes sociais, que "o crime é inaceitável".

Em nota, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) declarou que se solidariza com a família e colegas de profissão do agente Wiryland e que não medirá esforços para que os culpados sejam punidos.

Ele iniciou uma discussão com o agente Wiryland de Oliveira, que seguiu seu trabalho. O criminoso não gostou e, infelizmente, partiu para a violência.
Major Héldio Márlio, comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar