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Cantora gospel e marido são indiciados após golpe de pirâmide financeira

A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou por estelionato um casal de cantores gospel suspeito de aplicar golpes financeiros em um esquema de pirâmide.

O que aconteceu:

Além de estelionato, o casal (a cantora Isabela Cristi Gomes Barros, conhecida como Izabela Cristy, e o marido, David Robson de Barros) foi indiciado por crime contra a economia popular. O inquérito foi concluído em 30 de junho pela delegacia de Lagoa Santa, segundo informações da Polícia Civil.

A corporação disse que também representou pela continuidade da prisão preventiva (por tempo indeterminado) dos investigados e esclareceu que outras informações deverão ser solicitadas ao Poder Judiciário.

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais também apresentou denúncia contra o casal à justiça, segundo consulta da reportagem ao sistema de tramitação de processos judiciais do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais). A denúncia foi aceita nesta sexta-feira (14) pelo Poder Judiciário, que determinou que os investigados apresentem resposta por escrito em até 10 dias.

O UOL tenta contato com a defesa do casal. Quando foram presos no início de junho, após descumprirem a prisão domiciliar, a defesa classificou a decisão de detenção como exacerbada.

No Instagram, Isabela usa o nome Izabela Cristy e possui mais 145 mil seguidores, a cantora se apresenta como modelo em Dubai, e fundadora de outras quatro empresas de ramos diferentes: cosméticos, chapéu, uma boutique e uma loja online, onde a influencer oferece roupas e celulares de marca, segundo o Estadão Conteúdo.

No YouTube, Isabela também tem um canal, a modelo publicou um vídeo há dois meses em que confirma ter uma empresa de investimentos, pelo menos desde 2019, e diz no "testemunho" que é inocente das acusações.

Isabela e David estão organizando a estrutura da empresa, verificando os rombos deixados nas contas pelos antigos funcionários e provarão sua inocência e que não estava inadimplente com os investidores.
Túlio Resende Silva Santos e Rafael Bernardes de Menezes Soares, advogados do casal à época da prisão

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