Amiga de médica encontrada morta chamou polícia após suspeitar de mensagem
A amiga da médica Thallita da Cruz Fernandes, encontrada morta em uma mala em São José do Rio Preto (SP), acionou a Polícia Militar após suspeitar de uma mensagem enviada pelo perfil da vítima no Whatsapp.
O que aconteceu
Os policiais encontraram o corpo da mulher de 28 anos no apartamento onde ela morava, em um bairro tradicional de São José do Rio Preto, após a amiga da vítima acionar a polícia por ela parar de responder às mensagens da mãe.
A médica dizia que não podia falar porque o dia de trabalho estava muito corrido, mas a amiga afirma que Thallita estaria de folga na sexta-feira (18) e, ao insistir nas perguntas, a médica teria parado de responder.
A amiga da vítima teria também questionado o namorado de Thallita por mensagens de WhatsApp sobre o paradeiro da médica. O rapaz teria dito que, após a briga deles na noite anterior, a médica teria deixado o apartamento sem dizer para onde iria e ele também teria deixado o imóvel.
A amiga chamou a Polícia Militar assim que foi informada pelo porteiro do prédio de que Thallita não tinha saído. Ao entrar no apartamento, os militares encontraram a vítima morta, com o corpo nu, dentro de uma mala. Ela tinha diversos cortes no rosto e o banheiro estava ensanguentado.
Homem confessou o crime, diz PM
O namorado de Thallita, Davi Izaque Martins Silva, teria confessado o crime. Ele foi preso temporariamente no sábado (19). O suspeito foi o único que esteve no apartamento da vítima e foi gravado saindo do local por volta das 16h13 de sexta-feira (18). Ele não possui passagem pela polícia e tem apenas um registro de boletim de ocorrência por desaparecimento há dez anos.
Davi foi preso na residência da mãe dele, em São José do Rio Preto, segundo o tenente da PM Fernando (que não teve o sobrenome divulgado), em entrevista à TV Bandeirantes. O homem teria afirmado aos policiais que não usou entorpecentes, nem consumido bebidas alcoólicas antes do crime.
A médica teria sido morta com duas facas e a mala usada para ocultar o cadáver rasgou, o que teria impedido o autor de levar o corpo para outro local, segundo o delegado Alceu Lima de Oliveira.
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