Conteúdo publicado há 7 meses

Homem é preso suspeito de estuprar cliente em sessão de bronzeamento em MG

Um homem de 47 anos foi preso na terça-feira (12) por suspeita de abusar sexualmente de uma jovem de 18 anos durante uma sessão de bronzeamento em Ibirité (MG).

O que aconteceu

A vítima relatou à polícia que ganhou nas redes sociais uma sessão de bronzeamento em um espaço que, além de spa, também é alugado para eventos. Antes do procedimento, o proprietário do imóvel teria oferecido dois drinks alcoólicos, segundo a TV Globo. Ela relatou que desmaiou após tomar o segundo e que acordou com o homem jogando água nela com uma mangueira para ver o resultado da marquinha.

Desorientada e em estado de vulnerabilidade, a jovem afirmou se lembrar de ter sido levada pelo suspeito para um quarto, onde teria sido praticado o abuso sexual. Ela relatou que não deu conta de reagir devido à sua condição de impotência.

Depois do estupro, o suspeito teria se oferecido para levá-la para casa, de acordo com a reportagem. Em casa, ela contou que dormiu, acordou e começou a se lembrar do ocorrido depois de retomar a consciência.

Ela conta que buscou ajuda e uma cunhada a levou a uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), onde foram feitos exames e ela foi medicada. Na unidade de saúde, a polícia foi chamada, se deslocou até a casa do homem e ele foi detido. No celular do suspeito teriam sido encontradas fotos de outras mulheres, informou a TV Globo.

A Polícia Civil confirmou a prisão e disse que o suspeito foi ouvido e autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável. Ele segue à disposição da Justiça.

Ao UOL, a Prefeitura de Ibirité disse, por meio das Secretarias de Saúde e Meio Ambiente, que a mulher foi atendida, avaliada e o caso notificado. "Após as medicações de pós-exposição, contraceptivos de emergência e exames de IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis), a paciente foi encaminhada ao serviço de referência".

A prefeitura também informou que o "procedimento feito na residência do suspeito não se trata de uma atividade comercial passível de um Alvará de Localização e Funcionamento, logo não possui conhecimento, tampouco, autorização deste órgão público".

O UOL não localizou a defesa do suspeito, que não teve o nome divulgado pela Polícia Civil. O espaço segue aberto para manifestação.

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