Luxo e vista espetacular: como é mansão do tráfico demolida na Rocinha

Uma mansão construída irregularmente na Rocinha, no Rio de Janeiro, começou a ser demolida nesta semana. Investigações apontam que o imóvel, avaliado em R$ 2,5 milhões, é do traficante Jhon Wallace da Silva Viana, conhecido como Jhonny Bravo.

Como é a mansão:

Vista espetacular. Casa tem três andares, também conta com uma cobertura, destacando-se entre as construções simples da comunidade. O que chama a atenção é a vista privilegiada para as paisagens da praia de São Conrado, da Lagoa Rodrigo de Freitas e do Cristo Redentor.

Espaço amplo. Com aproximadamente 600 m² de área construída, 100 m² eram somente de terraço descoberto.

Obras inacabadas. Em publicação na rede social X, o antigo Twitter, a Prefeitura do Rio publicou um vídeo do início da demolição. Nas imagens, é possível ver que a construção ainda não tinha acabamentos, como revestimentos ou pintura.

A obra não tinha autorização da Prefeitura do Rio. Por isso, colocaria em risco os próprios moradores e também imóveis vizinhos.

Investimento milionário. Engenheiros estimam que foram investidos R$ 2,5 milhões na construção irregular.

O que aconteceu:

A mansão pertence a uma liderança do crime organizado da Rocinha, segundo a Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Investigações apontam que o imóvel é do traficante Jhon Wallace da Silva Viana, conhecido como Jhonny Bravo.

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Força-tarefa. A demolição do imóvel faz parte de uma força-tarefa entre o Gaeco (Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado) e a Secretaria de Ordem Pública da Prefeitura do Rio, com o objetivo de enfrentar a ocupação irregular do solo urbano.

Demolição sem máquinas. A ação, que começou nesta quarta-feira, está sendo feita de forma manual, usando somente ferramentas e equipamentos portáteis, já que o local não comporta a chegada de máquinas grandes.

Impacto financeiro das organizações criminosas. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o secretário de Ordem Pública do município, Brenno Carnevale, afirmou que a mansão teria sido construída com dinheiro do tráfico. "A operação visa também asfixiar financeiramente o crime organizado", disse.

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