Conteúdo publicado há 7 meses

Suspeito de executar PM aposentado que varria rua é preso em SP

Um homem foi preso suspeito de executar a tiros um sargento aposentado da Polícia Militar enquanto a vítima varia a calçada de casa, em São Vicente, no litoral paulista. O crime ocorreu em setembro.

O que aconteceu:

A prisão do suspeito, de 18 anos, foi feita pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e ocorreu na segunda-feira (25), mas foi divulgada apenas nesta quinta-feira (28) pela SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo).

Durante as investigações, o homem suspeito foi identificado como um dos possíveis autores do crime. Então, a polícia pediu a prisão temporária dele, que foi concedida pela justiça e cumprida no início da semana. Não foi informado se o detido seria um dos responsáveis pelos disparos que mataram o PM aposentado.

Após ser preso, o suspeito foi encaminhado à cadeia anexa ao Quinto Distrito Policial de Santos. O caso foi registrado como homicídio e cumprimento de mandado de prisão temporária.

A SSP não informou mais detalhes da investigação e a prisão dos outros suspeitos. A pasta também não informou a identificação do detido, então, a reportagem não conseguiu entrar em contato com a defesa para pedido de um posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

Relembre o caso:

Gerson Antunes Lima, de 55 anos, varria a rua quando foi alvo dos tiros. Os autores dos disparos estavam em duas motos e fugiram.

Câmeras de segurança flagraram a ação dos criminosos. Os dois garupas descem e atiram contra o policial, que estava em trajes civis — ele usava um shorts e estava sem camisa. Ele tenta se proteger atrás de um poste, mas é alvo de vários disparos e cai no chão.

O sargento chegou a ser socorrido no Pronto Socorro Vicentino, mas não resistiu aos ferimentos.

Continua após a publicidade

Lima estava inativo desde 2019 e a última unidade que atuou foi na 1ª CIA do 45º BPM/I, segundo a PM. Ele é o oitavo policial militar morto na Baixada Santista desde janeiro, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública.

À época do crime, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, lamentou a morte nas redes sociais. "Vamos atrás dos responsáveis por esses ataques a policiais", escreveu.

Deixe seu comentário

Só para assinantes