Pai de 3 e flamenguista: quem era o gerente de banco morto após ser dopado

Ele fazia de tudo para a empresa em que ele estivesse crescesse e consequentemente ele também evoluísse na profissão. Tudo o que ele fazia era pensando nos filhos, em proporcionar uma vida mais confortável para a família. Ele era um excelente pai, apaixonado pelas crianças.

Os filhos de Adiel, são dois meninos de 13 e 8 anos e uma menina de 4 anos. E para ter mais disposição e saúde para cuidar dos filhos, Adiel vinha se dedicando aos cuidados com a saúde. Havia passado recentemente por uma cirurgia bariátrica e estava em processo de reeducação alimentar.

"Ele estava de dieta, se exercitando e se cuidando para ter mais saúde para cuidar da família", conta.

Maylsom relata ainda que o irmão era apaixonado por futebol e flamenguista de coração.

"Quando mais novos eu achava que ele seria jogador, porque ele jogava muito bem. Mas ele gostava mesmo era da área de vendas, de se comunicar com as pessoas e seguiu por essa área", diz.

Ele iluminava por onde passava, ele trazia luz e alegria para as pessoas que conviviam com ele. É difícil de acreditar que isso aconteceu com ele. Um cara que só se dedicava a fazer o bem às pessoas.

O que aconteceu:

Adiel Cardoso Schafascheck teria ido a um bar após uma reunião de trabalho onde conheceu duas mulheres. Ele teria sido vítima do golpe "boa noite, Cinderela'.

A suspeita da Polícia Civil é de que o gerente tenha passado mal após ser dopado.

Uma mulher de 28 anos suspeita de praticar o crime foi presa. A delegada à frente do caso, Taís Aires, explicou que a mulher confessou ter dopado Adiel para roubá-lo.

A mulher admitiu que o homem passou mal e, por isso, elas teriam decidido abandoná-lo em um terreno. Ainda não se sabe qual a substância teria sido usada. O laudo deve ficar pronto em até um mês, segundo a Polícia Civil.

O cartão de crédito da vítima chegou a ser usado pelas mulheres na sexta-feira (22). Elas também teriam roubado dinheiro e o celular do gerente.

A segunda suspeita ainda não foi identificada.

"Queremos justiça. Que o caso do meu irmão seja totalmente solucionado e quem essas mulheres paguem pelo que fizeram. Meu irmão não pode ser só mais um, vamos lutar para que ele não seja esquecido", diz Maylsom.