Greve de ônibus em São Paulo amanhã (3/10)? Entenda situação na cidade

Não há previsão de greve de ônibus em São Paulo amanhã (3). Por sua vez, os funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp confirmaram uma paralisação conjunta de 24 horas com início previsto para esta terça. A decisão foi tomada em uma votação durante assembleia coletiva hoje (2).

A greve de metrô e trens está prevista para começar às 00h desta terça e terá, inicialmente, 24 horas de duração.

A Justiça determinou 100% de operação do Metrô e da CPTM nos horários de pico. O sindicato dos metroviários prometeu recorrer da decisão por considerá-la um "ataque ao direito constitucional de greve".

Com a greve, o governo de São Paulo já decretou ponto facultativo para amanhã em todos os serviços públicos estaduais. Devem funcionar normalmente apenas restaurantes, postos móveis do Bom Prato e os serviços de segurança pública.

A prefeitura suspendeu o rodízio de veículos em São Paulo amanhã por conta da paralisação. Por isso, veículos com placas final 3 e 4 poderão circular por todo o dia na capital.

Impacto no transporte público

As linhas do Metrô 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô devem paralisar suas atividades, de acordo com o sindicato.

Na CPTM, devem ser afetadas as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade em caso de paralisação.

Catracas livres

Houve discussões sobre a possibilidade de liberar as catracas durante a greve, proposta pelo Sindicato dos Metroviários. No entanto, a Justiça do Trabalho não autorizou essa medida.

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Impacto nos serviços de saneamento

O sindicato assegura que não haverá interrupção no fornecimento de água durante a greve.

No dia da paralisação, os funcionários planejam realizar um ato junto à sede da companhia, localizada no bairro da Ponte Pequena, região central de São Paulo.

Motivo da greve

O principal motivo por trás da greve é a oposição aos projetos de privatização do governo, que incluem a concessão de linhas da rede metroferroviária e da estatal de saneamento. Os sindicatos argumentam que desejam discutir esses planos com a sociedade a fim de evitar uma possível deterioração dos serviços.

Por sua vez, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem caracterizado a greve como "política" e reiterado que os projetos de concessão à iniciativa privada estão em processo de discussão.

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