Metroviários marcam assembleia para discutir possível paralisação dia 9

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo convocou hoje uma assembleia extraordinária para decidir sobre uma possível nova greve a ser realizada na próxima segunda-feira, dia 9 de outubro.

O que aconteceu

A assembleia acontece amanhã, dia 5, às 18h30, e deve trazer a posição final do sindicato a respeito de uma nova paralisação.

A justificativa para a nova assembleia é que não teria ficado clara a posição da categoria frente a um pregão de terceirização do atendimento do Metrô, marcado para o dia 10 de outubro. O UOL busca confirmar os termos do pregão junto ao Metrô.

Ontem, o mesmo questionamento sobre a possível nova greve foi feito durante a assembleia que decidiu encerrar a paralisação original.

Na ocasião, 39% dos votantes (1.161 funcionários) haviam votado para não ter assembleia e nem greve na próxima semana. Porém, o sindicato alega que "nenhuma das três posições postas em votação foi aprovada pela maioria dos votantes".

Também será debatido o uso dos coletes de protesto contra a privatização do metrô, tema da greve deflagrada ontem pelos metroviários, pelos funcionários da CPTM e por servidores da Sabesp.

Até o momento, apenas o Sindicato dos Metroviários confirmou a assembleia extraordinária. As entidades que representam funcionários da CPTM não indicaram previsão de novas apurações a respeito do tema.

Os impactos da greve

Estações das quatro linhas operadas pelo Metrô de São Paulo e da maioria das linhas da CPTM ficaram fechadas ontem. Apenas as linhas privadas operaram —embora uma delas, a linha 9-esmeralda, tenha sofrido uma falha técnica e permanecido com interrupções no serviço por 27 horas.

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Sindicalistas dizem que privatização vai precarizar serviços. As categorias pedem o cancelamento de todos os processos de privatização e terceirização do Metrô, da CPTM e da Sabesp, e querem a realização de um plebiscito sobre a privatização das três empresas públicas.

Já o governo do Estado acusa sindicatos de interromperem debate por motivos políticos. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) lembrou que a privatização dos serviços foi tratada na eleição do ano passado e chamou a paralisação de "pauta corporativa" dos funcionários do transporte público de SP. Tarcísio pretende continuar com os estudos sobre a concessão das linhas.

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