Médicos mortos: Presidente do PSOL-RJ cobra que se refaça trajeto de carro

O deputado federal Flávio Serafini, presidente do PSOL-RJ, cobrou durante entrevista ao UOL News desta quinta-feira (5) que a investigação utilize as câmeras de segurança para refazer o trajeto do carro utilizado no assassinato de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Um dos médicos era Diego Ralf de Souza Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Estamos em contato com a polícia para que, por exemplo, se refaça o circuito do carro, tanto antes do crime quanto depois. Esse processo foi muito importante para esclarecer vários aspectos do assassinato de Marielle, que foi um crime muito mais profissional, menos marcado por uma certa sujeira para deixar tantos rastros.

O presidente do PSOL-RJ afirmou também que nenhuma das hipóteses do assassinato devem ser descartadas. A Polícia Civil do Rio de Janeiro suspeita que os médicos foram mortos por engano, que um deles teria sido confundido com um miliciano.

A gente está cobrando da policia esse processo investigativo para que nenhuma linha seja descartada. O acompanhamento da Polícia Federal, já disponibilizado pelo ministro Flávio Dino, é muito importante.

Serafini: Assassinato mostra um descontrole na segurança pública do RJ

O presidente do PSOL-RJ também afirmou que as mortes dos médicos a céu aberto e em um local movimentado mostra um descontrole na segurança pública do Rio de Janeiro.

Esse assassinato mostra que existe nesse momento um descontrole na segurança pública no estado do Rio. Não só porque foram assassinados três médicos turistas numa região nobre da cidade, a Barra da Tijuca é a região mais dinâmica da cidade, a que mais cresce, que mais recebe novos negócios. Não houve puder de se praticar um crime a céu aberto, da maneira que foi feito, de uma maneira tão violenta.

Serafini falou ainda sobre a falta de policiais na região mesmo com o crescente movimento no período noturno e com um evento internacional sendo realizado.

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Parece que o governo não consegue perceber minimamente tendências que precisam ser supervisionadas. Se existe um evento desse porte ali, se há uma chegada grande de um fluxo de turistas em especial naquela região, como não ter tido nenhum tipo de cuidado especifico sobre isso?

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