Ameripol: quem faz parte e como vai funcionar a polícia das Américas

Nesta quinta-feira (9), o Ministério da Justiça e Segurança Pública promove a assinatura do Tratado de Constituição da Ameripol (Comunidade das Polícias das Américas), conhecido como "Tratado de Brasília". Entenda o que é a organização em quatro pontos:

1 - O que é a Ameripol

A Ameripol existe desde 2007. Ela atua como um organismo de cooperação policial internacional.

A sede da organização fica em Bogotá, na Colômbia. O presidente é o comandante Andres Severino, da Argentina. O secretário executivo é Andrei Passos Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal brasileira.

2 - O que muda com o tratado

Apesar de existir desde 2007, a Ameripol não é reconhecida juridicamente. Com o tratado, a organização passará a ser considerada um organismo internacional, o que deve facilitar a cooperação com outras entidades internacionais.

Dos 30 países membros, 12 confirmaram presença na cerimônia em Brasília. Segundo o Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Flávio Dino, a organização é importante tendo em vista a "transnacionalização do crime organizado".

3 - Quais são os objetivos da instituição

A Ameripol busca "promover e fortalecer a cooperação policial". Segundo o site da organização, essa cooperação ocorre em questões técnicas e científicas, além de capacitações.

A organização também busca dinamizar o intercâmbio de informações entre os países. Investigações são coordenadas e potencializadas pela Ameripol, com a participação de polícias dos países que a integram.

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4 - Quais são os países membros

As polícias de 30 países fazem parte da organização. São eles:

  1. Antígua e Barbuda.
  2. Argentina.
  3. Belize.
  4. Bolívia.
  5. Brasil.
  6. Chile.
  7. Colômbia.
  8. Costa Rica.
  9. Cuba.
  10. Equador.
  11. El Salvador.
  12. EUA.
  13. Porto Rico.
  14. Guatemala.
  15. Guiana.
  16. Haiti.
  17. Honduras.
  18. Jamaica.
  19. México.
  20. Nicarágua.
  21. Panamá.
  22. Paraguai.
  23. Peru.
  24. República Dominicana.
  25. São Cristóvão e Neves.
  26. Santa Lúcia.
  27. Suriname.
  28. Trinidade e Tobago.
  29. Uruguai.
  30. Venezuela.

Há, ainda, outras 32 organizações observadoras. Entre elas estão a Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) e a Europol (Agência da União Europeia para a Cooperação Policial).

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