Rodízio em SP está suspenso amanhã (28/11)? Veja últimas notícias da greve

A Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio de veículos nesta terça-feira (28). A medida foi adotada em razão da greve de Metrô e CPTM prevista para amanhã.

Governo declarou ponto facultativo no dia da greve

Todos os serviços públicos estaduais trabalharão com ponto facultativo. Segundo o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) a decisão visa "reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados".

A medida não vale para servidores da segurança pública e educação. Os serviços de restaurantes e postos móveis do Bom Prato também não serão afetados.

As consultas em unidades de saúde da capital e do estado terão seus reagendamentos garantidos, segundo o governo. O mesmo vale para postos do Poupatempo.

Justiça determinou o funcionamento parcial do transporte público

O governo estadual tomou medidas legais contra a greve.

A administração estadual solicitou que 100% dos funcionários trabalhem nos horários de pico. Durante o restante do dia, o governo pediu que, no mínimo, 80% permaneçam em seus postos de trabalho.

O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) acatou o pedido e mandou que 80% dos funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp trabalhem durante o horário de pico na greve.

O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirma que a paralisação possui "interesse político". Em nota, a gestão estadual declarou que "a pauta principal dos sindicatos não está ligada a causas trabalhistas".

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Qual é a razão da greve?

Privatizações e terceirizações estão no foco. Metroviários, ferroviários e outros representantes do funcionalismo público protestam contra as propostas do governo Tarcísio de desestatização de empresas públicas.

O motivo foi confirmado por Camila Lisboa, presidente do sindicato dos Metroviários. "Tarcísio acelerou o processo de privatização. No Metrô e na Fundação Casa, através dos editais de terceirização, na Sabesp, com envio do PL que tramita em caráter de urgência na Alesp, e para Educação, impõe um corte de 10 bilhões", afirmou.

Camila ainda destacou que foi apresentada uma proposta de liberação das catracas, com funcionamento gratuito do transporte no dia da greve.

Em alternativa à greve, nós sugerimos a liberação das catracas, que já foi provado pela experiência do dia 5 e do dia 12 [datas do Enem] que pode acontecer sem nenhum problema de segurança.

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