SP: Metrô vai parar porque governador negou catraca livre, diz sindicalista
Ao negar a liberação das catracas, o governo de São Paulo permitiu que a greve do Metrô e da CPTM acontecesse, disse a presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, em entrevista ao UOL News da manhã de hoje (27).
Em alternativa à greve, nós sugerimos a liberação das catracas, que já foi provado pela experiência do dia 5 e do dia 12 [datas do Enem] que pode acontecer sem nenhum problema de segurança.
Quem tomou a decisão de ter a greve, foi o governo do estado, que negou a alternativa da catraca livre.
Em março, a Justiça permitiu a catraca livre. Em outubro, não permitiu. Poderíamos resolver isso sem a interferência da Justiça.
As pessoas utilizam o metrô e o trem para trabalhar, as pessoas não são vândalos. As pessoas não vão fazer bagunça no metrô. Se funcionar catraca livre, todo mundo vai poder trabalhar.
Metroviários têm reunião no TRT
O sindicato dos trabalhadores do Metrô tem uma reunião com o TRT (Tribunal Regional do Trabalho). O encontro está marcado para as 15h45 de hoje. A categoria diz que vai reafirmar a proposta de catraca livre como condição para seguir trabalhando amanhã (28).
"Solicitamos via ofício a prefeitura e o governo do estado uma reunião para debater o funcionamento da cidade durante esse dia de protestos, também no intuito de que a população possa transitar", disse Camila Lisboa, presidente dos metroviários, ao UOL.
Greve unificada é contra privatizações e terceirizações. O sindicato dos trabalhadores do Metrô de São Paulo anunciou que decidiu aderir à greve unificada na semana passada.
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