Conteúdo publicado há 1 mês

Mergulhador morre durante trabalho de explosão de rochas no litoral do PR

Um mergulhador de 41 anos morreu enquanto trabalhava na detonação de rochas na Baía de Paranaguá, no litoral do Paraná, no domingo (3). Outro mergulhador ficou ferido.

O que aconteceu

Felipe Calazans e um colega trabalhavam na detonação de rochas. O serviço estava sendo realizado no fundo do mar, como parte de um projeto para a ampliação do canal portuário em que passam os navios.

Vítima estava longe da superfície quando ocorreu uma explosão inesperada durante o processo para a detonação das rochas. Um colega de Felipe, que estaria próximo à superfície no momento da explosão, também se feriu, segundo o Meio-Dia Paraná, da RPC, afiliada da TV Globo. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas não interveio na ocorrência.

Colegas de trabalho resgataram a dupla e levaram até o Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá. O óbito de Felipe foi constatado na unidade de saúde enquanto o colega dele sobreviveu. Como o nome do sobrevivente não foi divulgado, a reportagem não conseguiu obter informações sobre o estado de saúde dele.

Polícia Civil apura o caso. A corporação informou que também realiza diligências para estabelecer a dinâmica do fato.

Empresa que administra o TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá) lamenta a morte e diz se solidarizar com a família da vítima. A companhia declarou já ter prestado o auxílio necessário para os órgãos competentes investigarem as causas do acidente. Eles também informaram que o procedimento de detonação é realizado pela DTA Engenharia, "empresa extremamente experiente, que passou por processo de licitação e realizou este tipo de serviço em diversos outros portos".

Felipe era natural de Recife e deixa a companheira e uma filha pequena. Não há informações sobre o velório e sepultamento do mergulhador.

A reportagem tenta contato com a DTA para saber se a vítima e o ferido são contratados da empresa. O espaço segue aberto para manifestação.

A Portos Paraná, que administra o porto de Paranaguá, afirmou que "está à disposição das autoridades competentes para auxiliar na investigação do caso".

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