Aeronave que caiu em Jundiaí é achada; piloto está desaparecido

Uma aeronave que estava desaparecida em Jundiaí (SP) desde ontem (28) foi encontrada, segundo informou a FAB (Força Aérea Brasileira). O piloto, única pessoa no avião, está desaparecido. As buscas pelo piloto foram retomadas neste sábado (30).

O que aconteceu

Destroços foram encontrados por volta das 17h30 de sexta. Agentes da PM faziam uma operação de busca com o helicóptero Águia 10 quando localizaram as possíveis partes do bimotor de matrícula PT-WLP, na Serra do Japi, em Jundiaí.

As buscas pelo piloto foram retomadas neste sábado. Equipes do Corpo de Bombeiros estão no local, e o helicóptero Águia da Polícia Militar também auxilia nos trabalhos.

Aeronave caiu às 20h40 de quinta (28), segundo os bombeiros. Informações preliminares indicam que o avião decolou do Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro, em Jundiaí, com destino ao Aeroporto Campo de Marte, na zona norte da capital paulista. O UOL procurou a Rede Voa, concessionária que administra o aeroporto jundiaiense, mas não obteve resposta.

Órgão da FAB (Força Aérea Brasileira) também foi acionado. Investigadores do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) foram hoje ao local onde os destroços foram encontrados, segundo a FAB. A equipe vai coletar dados, verificar os danos causados à e pela aeronave e levantar "outras informações necessárias à investigação".

Bimotor tinha situação "normal" na Anac. A aeronave foi fabricada em 1995 pela Piper Aircraft e está registrada como propriedade da HKTC do Brasil, uma multinacional especializada em comércio exterior com sede em Hong Kong. A aeronave tinha capacidade para cinco passageiros e licença apenas para serviços aéreos privados, sendo proibido o uso para táxi aéreo.

Empresa diz que piloto é experiente e que era o único tripulante da aeronave. O nome dele não foi divulgado. A HKTC afirma ainda em nota divulgada nas redes sociais que acompanha as buscas e que presta as informações necessárias às autoridade competentes.

A conclusão da investigação [sobre a queda da aeronave] terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes.
FAB, em nota

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