Conteúdo publicado há 7 meses

Dono de lanchonete morre após empurrão de motoboy em briga por troco no PR

Antônio Gregório de Almeida, de 62 anos, morreu após ser empurrado por um motoboy que trabalhava em sua lanchonete e bater a cabeça no chão. O caso aconteceu na noite do último domingo (19) em Curitiba (PR). O suspeito segue foragido.

O que aconteceu

O desentendimento começou em uma briga sobre um pagamento de troco. O proprietário da lanchonete e o entregador discutiram sobre o que teria sido feito com o troco de R$ 27 da entrega de uma cliente, segundo a delegada Camila Cecconelo.

Câmeras de segurança registraram o início da discussão. Durante a briga, o entregador saiu da calçada, onde acontecia a discussão, e entrou no estabelecimento. O idoso tentou expulsá-lo, gritando para que ele sumisse dali, segundo testemunhas. A discussão ficou mais acalorada e Antônio se aproximou do motoboy, que o empurrou com as duas mãos.

O próprio suspeito tentou socorrer o senhor, mas ele morreu no local. Após a queda, Antônio perdeu a consciência. Outras pessoas chamaram o socorro e se reuniram no local para tentar reanimar o dono da lanchonete. Quando o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou, ele já estava morto.

O entregador já foi identificado, mas está foragido. Na noite do ocorrido, equipes das Polícias Militar e Civil foram à casa do suspeito e a outros locais onde ele poderia estar escondido, mas ele não foi localizado.

Antônio e o motoboy já tinham discutido, mas nunca tinham se agredido. O funcionário trabalhava na lanchonete havia aproximadamente quatro anos. Os dois já tinham se desentendido anteriormente, mas nunca tinham partido para a agressão física, informou a delegada.

A lanchonete Esquina Dog lamentou a morte do proprietário. "Com profundo pesar, informamos o falecimento do seu Antônio Gregorio de Almeida, dono desta empresa. Deixou seu legado e muita saudade. Que Deus o receba, descanse em paz", publicou a empresa nas redes sociais.

O UOL não conseguiu localizar a defesa do suspeito porque o nome dele não foi divulgado. O espaço segue aberto para manifestação.

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