Conteúdo publicado há 29 dias

Corpo de menina que sumiu no Rio é achado em caçamba de lixo; homem é preso

A Polícia Militar do Rio de Janeiro encontrou o corpo de uma menina de 11 anos que desapareceu a caminho da escola, na segunda-feira (27), na Ilha do Governador.

O que aconteceu

Corpo de Sophia Ângelo Veloso da Silva foi localizado dentro da caçamba de um caminhão de coleta de lixo no bairro do Tauá. Segundo informações da PM, o corpo da menina foi retirado da parte traseira do veículo e colocado na Rua Paranapuã, onde os policiais isolaram a área e preservaram o local até a chegada da perícia. A polícia não revelou se havia marcas de violência física e sexual no corpo da vítima, nem qual foi a causa da morte.

Sophia foi vista com vida pela última vez na manhã de segunda-feira (27), ao sair de casa para ir à escola por volta das 7h. Entretanto, a menina não chegou ao colégio. Câmeras de segurança mostram a garota na companhia de um homem antes de desaparecer.

Suspeito foi preso. Em entrevista à imprensa, o pai da menina, Paulo Sérgio da Silva, disse que o suspeito é irmão de sua ex-companheira e teria histórico de abuso sexual contra uma sobrinha. Em nota, a Polícia Civil informou que o homem permaneceu em silêncio na delegacia.

Endereço em que o corpo da vítima foi achado fica perto da casa do suspeito. Agentes estiveram na residência para coletar evidências, mas a Polícia Civil não deu mais detalhes.

Pai diz ter reconhecido o suspeito ao analisar câmeras de segurança do trajeto que a filha fazia para ir à escola. De acordo com Paulo, a instituição não avisou que Sophia não compareceu à aula, por isso eles só começaram a se preocupar por volta das 15h, após a menina não retornar para casa.

Paulo explicou que o suspeito é seu ex-cunhado e que sua filha mantinha uma boa relação com sua ex-companheira, irmã do preso. Uma sobrinha do suspeito compareceu nesta terça-feira (28) à delegacia para denunciar o tio por estupro praticado quando ela tinha 16 anos — atualmente, a vítima tem 22. Segundo explicou, a mãe dela não quis denunciar o suspeito na época por causa da avó, que era idosa.

O caso é investigado pelo 37º DP de Ilha do Governador. Como o suspeito não teve a identidade revelada, não foi possível localizar sua defesa para pedir posicionamento.

Era para ele estar preso ou morto, mas ele teve a oportunidade para fazer isso de novo. Ele sentiu confiança que nada ia acontecer com ele. Mas dessa vez a casa caiu. Está todo mundo revoltado com esse monstro.
Paulo Sérgio da Silva, pai de Sophia

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