Vigilante morre após ser atropelado e arrastado por Mercedes em GO

Um vigilante de 38 anos morreu após ser atropelado por um automóvel Mercedes-Benz C180, na madrugada do domingo (9), na GO-020. O motorista do carro foi preso.

O que aconteceu

A vítima, identificada como Clenilton Lemes Correia, estava a caminho do trabalho quando sua motocicleta foi atingida na parte traseira pelo carro de luxo. O vigilante foi arrastado por cerca de 300 metros, sofreu politrauma com múltiplas lesões, não resistiu e morreu. As informações são da Polícia Civil de Goiás.

Motorista fugiu sem prestar socorro à vítima. O suspeito, identificado como Antônio Scelzi Netto, 25, foi preso em flagrante horas depois. Conforme as autoridades, ele guardou o carro em sua residência localizada em um condomínio de luxo no Jardim Guanabara, em Goiânia, e foi se esconder em um galpão do pai dele, onde foi localizado e detido.

Placa do carro saiu com o impacto da batida. De acordo com a polícia, a placa do Mercedes ficou no local do acidente, enquanto a placa da motocicleta do vigilante ficou presa ao para-choque do automóvel de luxo.

Suspeito havia ingerido bebida alcoólica. Netto se recusou a fazer o teste do bafômetro, foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para realizar exame de sangue e o laudo apontou que ele havia tomado bebida alcoólica antes do acidente.

Motorista alegou que não viu a motocicleta, segundo a delegada do caso, Ana Claudia Stoffel. Netto também teria dito que após o acidente ficou em "estado de choque" por isso não prestou socorro. A delegada também informou que duas testemunhas serão ouvidas, e as câmeras de vigilância da região em que a tragédia aconteceu serão analisadas.

Antônio Scelzi Netto deve responder pelo crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor. Em caso de condenação, a pena pode ser aumentada porque ele não prestou socorro a vítima, além da qualificação de que o suspeito estava sob influência de álcool. Ele permanece preso. O UOL não conseguiu contato com a defesa dele. O espaço segue aberto para manifestação.

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