Suspeito de matar PM após briga em adega na zona leste de SP é preso

A Polícia Civil de São Paulo prendeu o suspeito de matar um policial militar de 36 anos a tiros durante discussão em uma adega no Jardim das Camélias, na zona leste de São Paulo.

O que aconteceu

Suspeito de atirar no agente foi preso no fim da tarde desta segunda-feira (24). A detenção foi realizada pela Divisão de Homicídios do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). A informação foi veiculada pela delegada Ivalda Aleixo, chefe do DHPP, no Brasil Urgente (TV Bandeirantes), e também confirmada ao UOL pela SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo.

Suposto atirador, que estava com mandado de prisão em aberto, será interrogado. A polícia ainda procura pela arma do policial Ricardo Silva Freitas, roubada do agente durante a confusão e usada pelo atirador para disparar contra a vítima. O preso, identificado pela delegada como Evandro, de 36 anos, está detido temporariamente (por 30 dias, com possibilidade de prorrogação por igual período).

Delegada diz que vítima foi cercada pelo grupo, que não deu condições para que Ricardo se defendesse. "E quando tomam a arma, ele pede, segundo as testemunhas, que não atirem. E ele corre na direção contrária. Mesmo assim, é alvejado com vários tiros", explicou.

Dono da adega e o irmão dele já estão presos temporariamente. Anderson Silva do Nascimento, proprietário do estabelecimento, e Gabriel de Brito do Vale, irmão dele, são suspeitos de envolvimento na morte do policial. Eles estão à disposição da Justiça e aguardam o desenrolar das investigações, informou a pasta.

As investigações do crime continuam. Além de encontrar a arma do agente, os investigadores pretendem ouvir outras pessoas identificadas na confusão.

A defesa de Evandro ainda não foi encontrada para pedido de posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

Relembre o caso

Policial foi levado a hospital, mas morreu ao chegar ao local. Segundo a polícia, PMs foram acionados para atender a ocorrência na madrugada de 15 de junho. Ao chegarem ao endereço a vítima já estava baleada. A identidade do policial não foi revelada.

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Investigação foi aberta para apurar o caso. Investigadores do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) fizeram diligências no local da ocorrência e pediram exames periciais ao Instituto de Criminalística e ao IML (Instituto Médico Legal).

Arma do PM não foi encontrada após o crime. O momento da briga foi gravado por câmeras de segurança e exibido pela TV Globo. Nas imagens, pelo menos quatro pessoas cercam o policial. Uma delas consegue pegar a arma do agente, que corre para se afastar do grupo, mas é atingido pelas costas.

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