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Homem é denunciado por matar boliviana dentro de casa de prostituição em GO

O Ministério Público de Goiás denunciou um homem de 39 anos acusado de assassinar a facadas uma empresária dona de um prostíbulo no qual ele trabalhava. O crime foi cometido em 27 de abril, em Rio Verde, no sudoeste goiano, mas a denúncia foi apresentada esta semana.

O que aconteceu

A boliviana, identificada como Katherine Liliana Rojas Torres, foi morta com 36 facadas. O MP-GO denunciou o homem por homicídio com as qualificadoras de ter sido cometido por motivo fútil e de modo cruel que impossibilitou a defesa da vítima — a empresária morreu antes da chegada do socorro.

Homem trabalhou na casa noturna da boliviana, assim como sua esposa. Conforme a denúncia, o homem confessou o crime em depoimento e disse estar arrependido. Ele alegou que no dia do assassinato teria feito uso de drogas e consumido álcool.

Vítima devia dinheiro ao suspeito e à esposa dele. Ainda segundo o MP-GO, o homem e Katherine tinham um desentendimento motivado por uma dívida de seguro veicular — o débito da empresária com o homem e a esposa dele era de cerca de R$ 300 cada.

No momento em que foi morta, Katherine realizava atendimento na boate adulta. A empresária boliviana era mãe de duas crianças. Na época do crime, os filhos da vítima foram encaminhados a uma Casa de Abrigo Temporário do Conselho Tutelar de Rio Verde. Não há informações atualizadas sobre o destino das crianças.

Esposa do denunciado e uma segunda mulher, suspeitas de participação no crime, não foram denunciadas. A Polícia Civil de Goiás indiciou as duas e solicitou ao MP-GO que apresentasse denúncia contra as mulheres, mas o órgão entendeu que não há provas de que elas tenham auxiliado o homem no crime.

Homem está preso desde 21 de maio na Unidade Prisional de Rio Verde. O Ministério Público pediu à Justiça do estado que converta a prisão temporária dele para preventiva. O UOL não conseguiu localizar a defesa do homem. O espaço segue aberto para manifestação.

Em caso de violência doméstica, procure ajuda

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie. Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

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Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos

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