Conteúdo publicado há 4 meses

Mulher morre baleada por policiais após bater em viatura na avenida Brasil

Uma mulher foi baleada e morta por policiais civis na avenida Brasil, na zona norte do Rio, após bater o carro em uma viatura na madrugada de domingo (11). A vítima foi identificada pelo marido como Elaine Esteves Pereira, de 39 anos.

O que aconteceu

Vítima estava fugindo após bater em outro veículo, diz polícia. Em nota, a corporação diz que o carro da mulher colidiu com uma das viaturas do comboio policial formado por agentes do Gelc (Grupo Especial de Local de Crimes). O acidente aconteceu por volta das 3h30, próximo ao Trevo das Margaridas, ao lado de um dos acessos da comunidade de Parada de Lucas.

Marido, que dirigia o carro, diz que estava sendo perseguido. Segundo Carlos André Alves de Almeida, 48, o motorista do primeiro veículo no qual ele teria batido antes da viatura passou a seguir de perto o carro do casal. Foi aí que ele perdeu o controle da direção e colidiu com o carro da polícia, segundo contou ao "RJ1", da TV Globo.

Policiais dizem ter atirado para interromper a investida 'violenta'. Depois, os agentes constataram que os disparos atingiram uma mulher e acionaram o socorro médico, mas a vítima "não resistiu aos ferimentos". Elaine morreu no local, ainda segundo a polícia. Além do marido, ela deixa duas filhas.

Todos os envolvidos foram levados para a Delegacia de Homicídios. Uma equipe de peritos foi enviada ao local. A CGPol (Corregedoria Geral de Polícia Civil) investiga o caso.

Velório aconteceu ontem no Cemitério Parque da Paz, em Itaboraí. O corpo de Elaine foi sepultado nesta segunda-feira (12), de acordo com publicação de Carlos André nas redes sociais.

Achei que, quando chegou ali, a gente estava a salvo desse [outro] veículo que estava colidindo com a gente. Aí [falei para Elaine]: 'Amor, fica calma que é a polícia'. No máximo a gente vai acionar o seguro e vai resolver. Achei a polícia era nossa salvadora. Mas o que aconteceu foi uma tragédia maior.
Carlos André Alves de Almeida, marido da vítima, à TV Globo

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