Conteúdo publicado há 2 meses

Não adianta limpar, dá 5 minutos está sujo, diz moradora de área com fumaça

Moradores do interior de São Paulo relatam os impactos das queimadas pela região neste domingo (25). A contadora Gabriela Carvalho, que mora em São José do Rio Preto, diz que a fuligem provocada pela fumaça invade a casa a todo instante e está difícil de respirar.

O que aconteceu

Diversos vídeos circulam em redes sociais mostrando casas cheias de fuligem. A contadora Gabriela Carvalho diz que a situação está ruim desde quarta-feira. Ela mora em São José do Rio Preto e afirma que a cidade está com bastante fumaça e a umidade do ar está baixa, dificultando a respiração. Neste domingo, chove na cidade, o que melhorou um pouco a situação.

O local em que Gabriela mora constantemente está com fuligem. Para tentar minimizar a situação, ela afirma que deixa a casa fechada, o que ajuda a impedir a entrada do cheiro da queimada, mas não barra completamente a fuligem.

Muita, muita fuligem [em casa]. Não adianta nem limpar. Você limpa hoje e daqui a cinco minutos já está tudo sujo de novo. O ar fica bem pesado para poder respirar, dá tosse. Está bem ruim.
Gabriela Carvalho, moradora de São José do Rio Preto

Relatos nas redes sociais

Os depoimentos se repetem pelas redes sociais. Uma pessoa publicou no X que esqueceu a janela de casa aberta e que havia fuligem até dentro do guarda-roupa. Outra usuária da rede disse que a sacada do apartamento é fechada com vidro e, mesmo assim, ficou suja.

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Fumaça pelo país

O governo de São Paulo informou que 46 municípios estavam em alerta máximo para incêndios no final da manhã deste domingo (25). Destas cidades, 21 têm focos ativos de incêndio. No sábado (24), eram 36 cidades sob alerta e 17 com focos ativos.

Brasília e Goiás amanheceram com fumaça. O aeroporto de Goiânia precisou cancelar voos pela baixa visibilidade.

O presidente Lula fez uma visita de emergência ao Ibama. Lula foi ao PrevFogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais) e conheceu a sala de situação, criada há dois meses, onde são monitorados os focos de queimadas pelo país, junto aos ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

Na reunião, Lula falou sobre a necessidade de controlar os focos antes do fogo "se propagar". "A gente acaba de apagar o fogo, você vira as costas, ele volta maior ainda. Você apaga outra vez, ele volta outra vez", disse.

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