Conteúdo publicado há 16 dias

Comerciante é preso suspeito de matar jovem a tiros em apartamento em SP

Um comerciante chinês de 33 anos foi preso em flagrante por suspeita de matar uma mulher a tiros no apartamento dele no sábado (14) no Bom Retiro, no centro de São Paulo.

O que aconteceu

Moradores do edifício ouviram disparos de arma de fogo e acionaram a Polícia Militar. Durante a verificação para saber a origem dos tiros, os agentes escutaram um homem gritando em um dos apartamentos e arrombaram a porta após ninguém os atender. O suspeito foi encontrado sentado no chão da sala e não respondeu às ordens dos policiais.

A vítima foi achada nua, caída no chão e com diversos ferimentos de arma de fogo. Ao menos oito disparos atingiram o corpo da jovem, conforme uma apuração preliminar. Também havia marcas de tiros na parede do cômodo.

Segundo o boletim de ocorrência, obtido pelo UOL, a arma que teria sido usada no crime foi encontrada perto da cabeça da mulher. A vítima, que tem entre 22 a 26 anos, ainda não foi identificada. Ela não portava documentos de identificação, e o suspeito não forneceu o nome dela às autoridades.

Suspeito disse à polícia que vítima era uma garota de programa com quem ele havia se encontrado cinco vezes. Ele alegou não saber o nome da vítima e afirmou que a mulher teria pegado a arma de fogo dele para "tentar matá-lo". Ainda segundo o homem, diante disso, ele teria tomado a arma das mãos dela e disparado contra a jovem. O suspeito — que não teve o nome divulgado — não soube informar quantos disparos foram efetuados.

Arma que teria sido usada no crime não possui registro e é de uso restrito. Não foi informado se o suspeito tem porte de arma.

O caso foi registrado como feminicídio consumado e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. O boletim de ocorrência foi registrado na 1ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) Centro. "A equipe da DDM está conduzindo diligências para identificar a vítima e esclarecer as circunstâncias do crime", informou a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo.

A reportagem tenta contato com a Justiça de São Paulo para saber se o homem passou por audiência de custódia. O texto será atualizado tão logo haja manifestação. Já a defesa do homem não foi localizada para pedido de posicionamento. O espaço segue aberto.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

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Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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