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Justiça determina soltura de Deolane, CEO de 'bet' e outros investigados

A Justiça de Pernambuco determinou, nesta segunda-feira (23), a soltura da influenciadora Deolane Bezerra e outros investigados na operação contra lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

O que aconteceu

A decisão revogou as prisões preventivas após pedido da defesa do CEO da Esportes da Sorte, Darwin Da Silva Filho. O desembargador Eduardo Gilliod estendeu seus efeitos para outros 17 réus na operação Integration., incluindo Deolane e a mãe dela, Solange Bezerra (veja lista completa mais abaixo).

Guilliod afirma que "se inexistem elementos para o oferecimento da denúncia, a prisão dos acusados deve ser imediatamente relaxada sob pena de configuração de constrangimento ilegal".

A decisão substitui a prisão por outras cinco medidas cautelares. São elas: não mudar de endereço sem prévia autorização judicial; não se ausentar da Comarca onde reside, sem prévia autorização judicial; não praticar outra infração penal dolosa; necessidade de comparecimento em até 24 horas, pessoalmente, no Juízo da 12ª Vara Criminal da Capital, para assinatura de Termo de Compromisso; e proibido de frequentar qualquer empresa que esteja relacionada com a investigação ou participar de atividades das empresas.

O desembargador concordou com o argumento da defesa, de que o Ministério Público não ofereceu denúncia após o inquérito policial. "O titular da ação penal constatou inexistirem elementos para o oferecimento da denúncia, razão pela qual requereu a realização de diligência, o que, indubitavelmente, implicará em constrangimento ilegal no que tange à prisão preventiva dos pacientes".

A partir do momento em que o Órgão Ministerial não se mostra convicto no oferecimento da denúncia, mostram-se frágeis a autoria e a própria materialidade delitiva, situação esta que depõe contra o próprio instituto da prisão preventiva prevista na norma adjetiva pena
Desembargador Eduardo Guilliod

Prisão de Deolane

A influenciadora Deolane Bezerra, 36, voltou a ser presa no último dia 10, um dia após deixar a cadeia. Ela descumpriu uma das medidas cautelares ao falar na porta da unidade prisional.

Ao ser solta na tarde de segunda-feira (9), após ficar presa por cinco dias, a influenciadora falou com a imprensa e fãs. Na ocasião, ela disse que a prisão era um ato de injustiça.

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A Justiça havia proibido a advogada de se manifestar por meio de redes sociais, imprensa ou outros meios de comunicação. Durante a primeira prisão, Deolane ficou custodiada na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Recife (PE). Depois, foi detida na Colônia Penal Feminina de Buíque, a 280 km da capital pernambucana.

Deolane e os outros suspeitos são investigados em uma operação contra esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Nesta segunda, a Justiça de Pernambuco também determinou a prisão do cantor Gusttavo Lima.

A decisão desta segunda-feira atende aos seguintes investigados:

Maria Eduarda Quinto Filizola, mulher do CEO da Esportes da Sorte;

Dayse Henrique Da Silva;

Marcela Tavares Henrique da Silva;

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Eduardo Pedrosa Campos;

Maria Aparecida Tavares de Melo;

Darwin Henrique da Silva, CEO da Esportes da Sorte;

Giorgia Duarte Emerenciano;

Maria Bernadette Pedrosa Campos;

Maria Carmen Penna Pedrosa;

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Edson Antonio Lenzi;

Deolane Bezerra Santos;

Solange Alves Bezerra;

Jose André da Rocha Neto, dono da Vaidebet;

Aislla Sabrina Trutta Henriques Rocha, dona da Vaidebet;

Rayssa Ferreira Santana Rocha;

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Ruy Conolly Peixoto, ligado a Esportes da Sorte;

Thiago Heitor Presser

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