Mãe e cunhada de atirador de Novo Hamburgo estão 'lúcidas e conversando'
A mãe e a cunhada de Edson Fernando Crippa, atirador que matou o pai, o irmão e dois militares em Novo Hamburgo (RS), seguem internadas em estado grave na Fundação Hospital Centenário, em São Leopoldo.
O que aconteceu
Apesar da gravidade, o estado de saúde de Cleris Crippa, 70, e Priscilla Martins, 41, é estável, informou a instituição ao UOL. Segundo o hospital, as duas estão "lúcidas, orientadas e conversando".
O agente da Brigada Militar João Paulo Farias, 26, segue internado na UTI da Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo. O estado de saúde dele é estável e ele apresenta "melhora clínica", de acordo com o boletim médico.
Também foram internados após o ataque o guarda municipal Volmir de Souza, 54, e a militar Joseane Muller, 38. O UOL tenta contato com os hospitais para atualização sobre o estado de saúde dos dois.
Entenda o caso
Edson Crippa matou o pai, o irmão e dois brigadistas entre a noite da terça-feira (22) e a manhã da quarta-feira (23). Forças de segurança cercaram a casa deles em Novo Hamburgo e, após mais de nove horas de tentativas de negociação, o homem teve morte confirmada por médicos do Samu.
Mortos foram identificados como: Eugênio Crippa, Everton Crippa, além dos agente Everton Raniere Kirsch Junior, 31, e Rodrigo Weber Volz, 31.
Ataque aconteceu após pai de Edson chamar a polícia para denunciar agressões do filho. Segundo os brigadianos, tiros foram disparados de forma inesperada pelo homem quando eles conversavam com as vítimas no portão da residência.
Atirador tinha histórico de esquizofrenia e usou as próprias armas, legalizadas, para o ataque. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, mais de 300 munições foram encontradas na casa de Edson e a polícia investiga se ele teria planejado a situação, já que estoque de água e isotônicos foram achados na casa.
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