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Fisiculturista é preso suspeito de matar esposa asfixiada no RJ

Um fisiculturista foi preso nesta segunda-feira (27) por suspeita de assassinar a própria esposa e forjar suicídio da vítima, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

O que aconteceu

A personal trainer Ilines Valesca Carnaval da Silva, 30, foi encontrada morta no domingo (26). Inicialmente, os familiares suspeitaram que a mulher teria cometido suicídio, porque ela foi encontrada com uma corda amarrada ao pescoço. As informações são da Polícia Civil do Rio.

Laudo do IML provocou reviravolta no caso e o marido passou a ser suspeito de assassinar Ilines. O resultado do exame necroscópico do Instituto Médico Legal apontou que a causa da morte da personal foi asfixia mecânica por estrangulamento.

Marido foi preso por suspeita de feminicídio. Imagens das câmeras de segurança do prédio em que o fisiculturista Valdenir da Silva Almeida, 39, morava com a vítima mostram ele agredindo a esposa, horas antes de ela ser encontrada morta. Na gravação, o homem agride Ilines e chega a empurrá-la contra a parede. A agressão ocorreu na parte da manhã. À tarde, Valdenir teria avisado ao porteiro do prédio que a mulher cometeu suicídio.

Hipótese de suicídio foi descartada pela delegada Cristiana Bento. Para a titular da 54º Delegacia de Polícia, Valdenir matou Ilines enforcada e teria tentado encobrir o próprio crime.

Justiça do Rio de Janeiro autorizou prisão temporária de Valdenir por 30 dias. À polícia, os familiares da vítima relataram que o casal estava junto há seis meses, e ela já tinha sido agredida pelo fisiculturista.

Caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. A Polícia Civil informou que os laudos do IML serão analisados "e outras diligências estão em andamento para esclarecer as circunstâncias da morte".

O UOL não conseguiu contato com a defesa de Valdenir. O espaço segue aberto para manifestação.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

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Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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