PF mira chefe do 'senhor das armas' que enviou 2.000 fuzis a favelas no Rio

A Polícia Federal faz hoje uma operação contra um esquema de tráfico internacional de armas que enviou 2.000 fuzis de Miami para favelas dominadas pelo Comando Vermelho no Rio.

O que aconteceu

Investigação descobriu quem é o chefe da organização criminosa. A identidade dele não foi divulgada, mas o UOL apurou que se trata de Josias João Nascimento, um policial federal aposentado. Ele seria chefe de Frederick Barbieri, apontado como o "senhor das armas" e que está preso nos EUA. Segundo a PF, o suspeito usava pessoas físicas e jurídicas para comprar imóveis e bens com a intenção de ocultar a origem do dinheiro ilegal.

UOL não conseguiu contato com a defesa do suspeito. O texto será atualizado em caso de manifestação.

Homem foi preso após atirar contra policiais que cumpriam mandado de busca e apreensão na casa dele. Ele atacou os agentes da Polícia Federal que entraram no imóvel de luxo, localizado no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. Além dos crimes pelos quais é investigado, ele responderá por tentativa de homicídio e posse ilegal de arma.

Polícia cumpriu outros 13 mandados de busca e apreensão em endereços na Barra da Tijuca e no Recreio dos Bandeirantes. A Justiça também determinou o sequestro e bloqueio de bens e ativos no valor de R$ 50 milhões.

Operação de hoje é desdobramento de uma investigação de 2017, quando foram apreendidos 60 fuzis no Aeroporto do Galeão. Uma vez no Rio de Janeiro, o armamento era distribuído em comunidades dominadas pelo Comando Vermelho.

Investigados podem responder por tráfico internacional de armas, organização criminosa, lavagem de capital, evasão de divisas, corrupção ativa e corrupção passiva.

80 policiais federais e 10 policiais civis participam da Operação Cash Courier. Segundo a PF, o nome faz referência a uma das formas de remessa de valores usada pela organização criminosa, utilizando integrantes do grupo para movimentar dinheiro em espécie.

41 comentários

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Manoel José Perreira

Cadê o Trump, para barrar, isso, vamos impor sanções se ele não controlar isso.

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Virgilio Vettorazzo

Se investigar direitinho, deve ter sido MUITO beneficiado pelos decretos do Bolsonaro. Bolsonaro armou a b4nd1d4g3m. Tarcísio é seu máximo representante.

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Marcos Valério Andre da Silva

Bom dia, antes de ler o texto, veio na minha cabeça, deve ter policial e político no rolo, pois uma coisa está clara, sem pelo menos um destes dois atores os grandes crimes não prosperam. Mais uma vez, é a PF quem pega e os governadores ainda resistem a maior integração com s troca de informações, porquê será?

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