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Russomanno nega ser centrão, mas não se nomeia como político de direita

1º.out.2020 - Celso Russomanno, candidato do Republicanos, fala com jornalistas em sua chegada para o debate da Band - Felipe Pereira/UOL
1º.out.2020 - Celso Russomanno, candidato do Republicanos, fala com jornalistas em sua chegada para o debate da Band Imagem: Felipe Pereira/UOL

Felipe Pereira

Do UOL, em São Paulo

01/10/2020 22h00

Líder nas pesquisas de intenção de voto para a prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (Republicanos) disse hoje que é amigo de longa data do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas não cravou que terá a participação dele na campanha. Na chegada para o primeiro debate das Eleições 2020, que terá transmissão pela Band e na homepage do UOL, o candidato não respondeu se um apoio explícito de Bolsonaro o colocaria no segundo turno.

"Posso te dizer com toda a certeza que ele é um grande amigo meu desde 95. Mas se ele vai aparecer no meu programa, quais atitudes vai tomar, [isso] tem que perguntar para ele", afirmou.

Russomanno refutou a imagem que concorrentes como Joice Hasselmann (PSL) e Arthur do Val (Patriota) tentam colar nele, de político fisiológico que esteve com Dilma Rousseff (PT), Lula (PT), Michel Temer (MDB) e João Doria (PSDB). O candidato do Republicanos ofereceu sua biografia como prova de lisura. "A minha fala história fala por si", afirmou.

Quando questionado se vai participar de outros debates, ele disse que vai decidir junto à equipe de campanha. Para afastar a imagem de quem está fugindo, Russomanno alegou que é preciso garantir participação de todos os concorrentes que têm direito. Algumas emissoras querem chamar somente os candidatos melhor posicionados nas pesquisas.

"Se deixar alguns candidatos de fora, é antidemocrático e não atende a legislação. Eu sou legalista e quero atender a legislação", disse.