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Janaina Paschoal lamenta falta de candidato único de direita em São Paulo

Retrato de Janaina Paschoal, Deputada Estadual de São Paulo na ALESP - Mariana Pekin/UOL
Retrato de Janaina Paschoal, Deputada Estadual de São Paulo na ALESP Imagem: Mariana Pekin/UOL

Do UOL, em São Paulo

31/10/2020 19h15

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL) lamentou hoje a falta de candidato único de direita nas eleições municipais em São Paulo, em uma série de mensagens publicadas em seu perfil nas redes sociais.

"Por mais de ano, eu tentei unir candidatos à direita em um projeto para São Paulo. Entendia e entendo que essa união implicaria colocar São Paulo acima. Não consegui. Pena! Hoje, teríamos um palanque forte e não todos os votos pulverizados", disse ela.

"Ainda hoje, se houvesse uma reunião entre os direitistas que concorrem, poderíamos virar o jogo. Esperança é a última que morre, mas, racionalmente, entendo que separados, será muito difícil alterar o cenário", prosseguiu a deputada, sugerindo que dificilmente a direita irá vencer a eleição na capital paulista.

Conhecida por ter sido uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Janaina Paschoal afirmou que irá votar em Andrea Matarazzo por ser, segundo ela, "o mais preparado para o cargo". Matarazzo (PSD) aparece apenas com 1% dos votos, segundo pesquisa Ibope divulgada na noite de ontem, bem atrás de Bruno Covas (PSDB), com 26%, Celso Russomanno (Republicanos), com 20%, e Guilherme Boulos (PSOL), com 13%.

"Salvo alguma composição no fim da corrida, votarei em Andrea Mattarazzo, não por amizade, mas por ser o mais preparado para o cargo. Simples assim. Qual dos candidatos vocês elegeriam para síndico do seu prédio? Qual você contrataria para zelador? A cidade é um condomínio complexo", comparou.

"Temos que escolher as pessoas, conforme o cargo. Não vou me basear em pesquisas. Não vou fazer voto útil. Minha decisão está tomada. Elogiar, criticar, tirar uma fotografia, fazer uma live ... nada disso altera minha decisão. Só haverá alteração, se os próprios candidatos perceberem que juntos sairão mais fortes", concluiu.