Número de abstenção nas eleições municipais foi o mais alto em 20 anos
O número de brasileiros que não compareceram às urnas no primeiro turno das eleições municipais realizadas no domingo (15) foi o mais alto no país nos últimos 20 anos. Foram registrados 23,15% de abstenções, frente a 17,5% na disputa passada, em 2016.
Cerca de 147 milhões de pessoas estavam aptas a votaram nesse primeiro turno. No entanto, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contabilizou 113.281.200 votos e 34.121.874 abstenções. Uma das explicações para o aumento da abstenção foi a ocorrência da pandemia do novo coronavírus.
No Rio, o número de eleitores que não foi às urnas é maior do que o total de votos recebidos por Eduardo Paes (DEM), líder na corrida pela prefeitura —foram 1,6 milhão de faltosos, contra 974,8 mil votos em Paes (37% dos votos válidos). O total é praticamente o triplo dos votos recebidos por Marcelo Crivella (Republicanos), que irá ao 2º turno com 576,8 mil votos (21,9%).
Ausentes, brancos e nulos somam 30,6%
Com o aumento da abstenção, o número de eleitores que não participaram dessas municipais foi o maior desde 1996. Neste ano, ausentes, brancos e nulos foram 30,6% do total de eleitores aptos a votarem. Isso significa que 45 milhões de brasileiros não escolheram seus candidatos. Nas últimas municipais, de 2016, esta taxa era de 27,8%.
Os dois estados mais populosos do Brasil também foram aqueles em que os maiores percentuais de seu eleitorado deixaram de usar seu direito de voto: Rio de Janeiro ficou em primeiro lugar neste quesito com 39,16%, seguido de São Paulo com 37,22%.
Confira o raio-x da abstenção
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