Ipec: Lula vence entre eleitores do Amazonas; Bolsonaro ganha em Rondônia

Duas pesquisas realizadas presencialmente pelo instituto Ipec, contratadas por afiliadas da TV Globo no Amazonas e em Rondônia e divulgadas hoje, apontam cenários diferentes na corrida presidencial.

No levantamento entre eleitores do Amazonas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece na liderança; já em Rondônia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) é o primeiro colocado.

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A margem de erro das duas pesquisas é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Pesquisa estimulada no AM: Lula lidera com vantagem de 13 pontos

No Amazonas, Lula lidera com 48% das intenções de voto na pesquisa estimulada —quando os entrevistados recebem uma lista prévia de candidatos. Bolsonaro tem 35%.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) registrou 6% entre o eleitorado amazonense; a senadora Simone Tebet (MDB) e a sindicalista Vera Lúcia (PSTU) ficaram com 1% cada. Pela margem de erro, os três estão tecnicamente empatados.

Optaram por branco ou nulo 5% dos entrevistados; 4% disseram que não sabem ou não responderam.

• Lula (PT): 48%
• Jair Bolsonaro (PL): 35%
• Ciro Gomes (PDT): 6%
• Simone Tebet (MDB): 1%
• Vera Lúcia (PSTU): 1%
• Sofia Manzano (PCB): 0%
• Roberto Jefferson (PTB): 0%
• Branco/nulo: 5%
• Não sabe/não respondeu: 4%

Pesquisa espontânea no AM: distância de Lula para Bolsonaro é de 11 pontos

Na pesquisa espontânea, quando os eleitores não recebem uma lista prévia com o nome dos candidatos, Lula aparece com 44% das intenções de voto, e Bolsonaro tem 33%.

• Lula (PT): 44%
• Jair Bolsonaro (PL): 33%
• Ciro Gomes (PDT): 4%
• Simone Tebet (MDB): 0%
• Pablo Marçal (Pros): 0%
• Sofia Manzano (PCB): 0%
• Outros: 1%
• Branco/nulo: 7%
• Não sabe/não respondeu: 11%

O Ipec ouviu 800 pessoas em entrevistas face a face (presenciais) no Amazonas, entre os dias 21 e 23 de agosto. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, segundo o Ipec. O número de registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é BR-09878/2022, e o custo foi de R$ 98.740,77.

Pesquisa estimulada em RO: Bolsonaro tem o dobro da pontuação de Lula

Em Rondônia, o atual chefe do Executivo está à frente com 54% das intenções de voto, e o petista é o segundo colocado, com 27%.

Os demais candidatos empatam tecnicamente, conforme a margem de erro. Veja os números abaixo:

• Jair Bolsonaro (PL): 54%
• Lula (PT): 27%
• Ciro Gomes (PDT): 5%
• Simone Tebet (MDB): 2%
• Pablo Marçal (Pros): 1%
• Vera Lúcia (PSTU): 1%
• Luiz Felipe D'Avila (Novo): 0%
• Leonardo Péricles (UP): 0%
• Sofia Manzano (PCB): 0%
• Soraya Thronicke (União Brasil): 0%
• Roberto Jefferson (PTB): 0%
• Em branco/nulo: 6%
• Não sabe: 4%

O Ipec ouviu 800 pessoas em entrevistas face a face (presenciais) em Rondônia, entre os dias 21 e 23 de agosto. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, segundo o Ipec. O número de registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é RO-08675/2022, e o custo foi de R$ 120.372,04.

No Amapá, Lula e Bolsonaro empatam numericamente

O Ipec também divulgou pesquisa presidencial realizada presencialmente entre eleitores do Amapá, contratada pelo Rede Amazônica. Segundo o levantamento, Lula e Bolsonaro têm empate numérico na pesquisa estimulada. Eles registraram 39% das intenções de voto cada.

Ciro alcançou 8%, e Tebet, 2%. Como a margem de erro é de três pontos para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados.

Vera Lúcia e o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) ficaram com 1% cada —portanto, têm empate técnico com Tebet, mas não com Ciro.

• Lula (PT): 39%
• Jair Bolsonaro (PL) 39%
• Ciro Gomes (PDT): 8%
• Simone Tebet (MDB): 2%
• Vera Lúcia (PSTU): 1%
• Roberto Jefferson (PTB): 1%
• José Maria Eymael (DC): 0%
• Luiz Felipe D'Avila (Novo): 0%
• Pablo Marçal (Pros): 0%
• Sofia Manzano (PCB): 0%
• Soraya Thronicke (União Brasil): 0%
• Em branco/nulo/nenhum: 4%
• Não sabe: 5%

Sobre o instituto

O Ipec foi fundado em fevereiro de 2021 por ex-executivos do Ibope, que encerrou suas atividades em janeiro por conta do fim de um acordo de licenciamento da marca após 79 anos. O Ipec aborda entrevistados em suas casas, localizadas em áreas estabelecidas conforme distribuição do eleitorado brasileiro.