Embaixada do Brasil no Cairo desaconselha viagens ao Egito enquanto durarem os protestos
Em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, nesta segunda-feira, a Embaixada do Brasil no Cairo desaconselha a ida de turistas ao Egito enquanto durarem os protestos contra o presidente Hosni Mubarak.
“A Embaixada do Brasil no Cairo desestimula qualquer viagem ao Egito até que a situação volte à normalidade, e tem atuado no retorno antecipado dos brasileiros que se encontram no país”, diz a nota.
O embaixador egípcio no Brasil, Ahmed Hassan Ibrahim Darwish, ainda não se pronunciou sobre a situação em seu país, pois estaria aguardando um posicionamento oficial de autoridades do Egito para comentar a crise e orientar os brasileiros que desejam viajar para o país.
O Itamaraty disse que o governo brasileiro continua acompanhando “com preocupação” a situação no Egito, e espera que “não haja atos de repressão violenta contra os manifestantes” e que a crise política tenha um desfecho “pacífico”.
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Para os brasileiros que têm parentes a passeio ou que residem no Egito, a Embaixada coloca à disposição os seguintes telefones: (00xx202) 2575-6877 e 2577-3013.
Brasileiros podem tirar vistos normalmente
A emissão de vistos para brasileiros que desejam ir para o Egito não será interrompida devido às manifestações contra o regime do presidente Hosni Mubarak, segundo informou a embaixada do Egito no Brasil.
Segundo a embaixada, há poucos pedidos de visto de brasileiros, pois o mais aconselhável aos turistas e empresários brasileiros é tirar o visto logo na chegada do país.
Devido ao acordo entre os países, os brasileiros que desembarcam no Egito precisam apresentar apenas a carteira de vacina com o carimbo de vacinação contra febre amarela, o passaporte (com prazo de vencimento de no mínimo seis meses) e pagar uma taxa que varia de US$15 a US$20 dólares.
Atualmente, dos 36.852 brasileiros que vivem na África, 362 residem no Egito, segundo o último levantamento feito pelo Ministério das Relações Exteriores, em setembro de 2009. No entanto, o número pode ser maior já que nem todos os residentes se registram no consulado.
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