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Exército mata dois líderes do Sendero Luminoso, diz presidente do Peru

Foto de arquivo mostra Marco Antonio Quispe Palomino, conhecido como "Gabriel" (centro), acompanhado de membros do Sendero Luminoso em encontro com jornalistas em Cusco, no Peru - Luis Enrique Saldaña/EFE
Foto de arquivo mostra Marco Antonio Quispe Palomino, conhecido como "Gabriel" (centro), acompanhado de membros do Sendero Luminoso em encontro com jornalistas em Cusco, no Peru Imagem: Luis Enrique Saldaña/EFE

Do UOL, em São Paulo

12/08/2013 14h06Atualizada em 12/08/2013 17h19

Os dois líderes militares máximos da guerrilha Sendero Luminoso morreram em um confronto com o Exército no sudeste do Peru, afirmou nesta segunda-feira (12) o presidente Ollanta Humala.

"Fontes da inteligência no local afirmam que seriam Alejandro Borda Casafranca, 'camarada Alipio', e Marco Antonio Quispe Palomino, 'camarada Gabriel'", que se encontram entre os três mortos, disse o presidente, ao ressaltar que serão realizados testes de DNA para confirmar suas identidades, o que classificou como uma "boa notícia" para o Peru.

O terceiro abatido é o "camarada Alfonso", que era braço direito de Alipio, informou.

"Trata-se de um duro golpe ao terrorismo, agora vem uma crise dos remanescentes do Sendero Luminoso (porque) o número um e o número dois, que eram o braço operacional, foram anulados", ressaltou o comandante.

O "camarada Gabriel" é irmão mais novo de Víctor Quispe Palomino, chefe máximo do senderismo no Vale dos Rios Apurímac, Ene e Mantaro (VRAEM), uma extensa zona florestal do departamento de Ayacucho onde operam narcotraficantes com os grupos considerados remanescentes do Sendero.

O confronto ocorreu na noite de domingo (11), na localidade de Llochegua.

Borda Casafranca vinha executando "incursões armadas, ações de agitação e propaganda" em favor de seu grupo em Llochegua, na região de Ayacucho, informou um comunicado do Comando Conjunto das Forças Armadas.

Uma força combinada do Exército e da polícia executou uma operação nesta localidade, provocando um confronto durante a noite que deixou três senderistas mortos. Segundo Humala, apesar do confronto armado, não houve mortes entre os policiais e militares.

"Quero parabenizar e reconhecer o trabalho feito pela Brigada Especial de Inteligência”, disse Humala. “[Nossos homens] lutam de maneira abnegada e silenciosa, golpeando esses delinquentes terroristas e nos ajudando a consolidar a democracia.” (com AFP e Agência Brasil)