Congresso americano é fechado após tiroteio; um policial é ferido
O Capitólio dos Estados Unidos, em Washington DC, foi fechado após um tiroteio do lado de fora do prédio. Após cerca de 40 minutos, o prédio, onde fica o Congresso americano, foi reaberto.
O tiroteio começou próximo à Casa Branca, durante uma perseguição policial que terminou no Capitólio. De acordo com a polícia, uma motorista tentou ultrapassar a barreira de segurança da sede do governo, e o Serviço Secreto --órgão encarregado pela segurança do presidente-- iniciou a perseguição.
De acordo com a agência de notícias Reuters, a mulher morreu no tiroteio. Outros veículos, no entanto, afirmam que, ferida, ela teria sido encaminhada para um hospital. A polícia dará uma entrevista coletiva sobre o caso às 19h de Brasília.
À rede de TV CNN, o chefe da polícia do Congresso, Kim Dine, disse que não há informações que levem a crer que o tiroteio esteja relacionado ao terrorismo. "Não deve ser qualquer coisa além de um incidente isolado", afirmou.
De acordo com a CNN, testemunhas disseram que todos os tiros teriam sido disparados pela polícia. Além disso, nenhuma arma foi encontrada até o momento.
O chefe da polícia disse ainda que a motorista estaria com uma criança no veículo. "Ainda estamos investigando isso, mas acreditamos que havia uma criança no carro", afirmou. Não há informações sobre o que teria motivado a ação da mulher.
A Câmara dos Deputados e o Senado estavam com sessões em andamento quando os disparos foram ouvidos. O governo dos EUA está há três dias em paralisação parcial por falta de financiamento, devido a um impasse entre os parlamentares.
"O momento em que isso aconteceu foi realmente assustador", disse à CNN o deputado republicano Blake Farenthold, do Texas. "A polícia d Capitólio está com menos pessoal por causa da paralisação."
O presidente dos EUA, Barack Obama, foi informado do incidente e sua equipe está monitorando a situação.
Tiroteio na Marinha
No último dia 16 de setembro, um homem matou 12 pessoas em um prédio da Marinha, a poucos quilômetros do Capitólio, em Wahington DC.
O autor, Aaron Alexis, 34, foi morto no tiroteio. Ele fazia tratamento psicológico desde agosto e apresentava sintomas de paranoia e insônia, além de ouvir vozes.
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