ONG recebe 10 mil pistas para solucionar caso de menina achada com ciganos
![Polícia divulga foto de Christos Salis, 39, e Eleftheria Dimopoulou, 40, acusados de terem raptado Maria - Polícia grega/AP](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/2013/10/21/policia-grega-divulga-foto-do-casal-cigano-christos-salis-39-e-eleftheria-dimopoulou-40-acusados-de-terem-raptado-a-menina-conhecida-como-maria-os-dois-estao-presos-em-larisa-na-grecia-as-1382371858802_615x300.jpg)
As autoridades gregas já receberam mais de 10 mil ligações telefônicas e e-mails oferecendo pistas sobre quem pode ser a garotinha loira de quatro anos de idade que foi encontrada vivendo com um casal em um acampamento de ciganos. Pelo menos dez pistas parecem ser “promissoras”, segundo a ONG Sorriso de Criança.
“As ligações vieram principalmente da Grécia. Mas também recebemos e-mails de toda Europa, dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e da África do Sul”, disse Panagiotis Pardalis, chefe de comunicação da ONG Sorriso de Criança, onde a garotinha chamada Maria vai viver.
Comunidade cigana nega rapto de menina loira na Grécia
“Em pelo menos dez fotos que nos foram enviadas, a criança se parece com Maria e vamos atrás para saber se há alguma ligação”, completou Pardalis.
Segundo a ONG, Maria está internada em um hospital grego para passar por exames médicos, mas mesmo assim está muito bem.
“Ela está em paz e feliz. Maria brinca muito e gosta de conversar com as pessoas ao redor dela”, afirmou Pardalis.
A criança foi encontrada na última quarta-feira (16) em Farsala durante uma ação da polícia para desfazer com acampamento ilegal de ciganos. No mesmo local, os policiais acharam drogas e armas.
A menina loira e de olhos azuis chamou a atenção da polícia por ter biotipo completamente diferente do casal que estava tomando conta dela. Um exame de DNA foi feito e revelou que a criança não tinha nenhum grau de parentesco com os ciganos.
O casal Christos Salis, 39, e Eleftheria Dimopoulou, 40, com quem a menina foi encontrada compareceu nesta segunda-feira (21) a uma audiência na Justiça.
Os ciganos haviam alegado que a garotinha foi doada quando tinha apenas cinco dias de vida por uma mulher búlgara. Mas diante da Corte disseram que a mãe biológica lhes deu a garota quando bebê porque não tinha condições de criá-la.
"Foi uma adoção que não foi exatamente legal, mas ocorreu com o consentimento da mãe", disse a repórteres Constantinos Katsavos, advogado dos ciganos. (Com agências internacionais)
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