Nove vítimas do atentado da Tunísia viajavam no mesmo cruzeiro

Nove dos 20 turistas que morreram no atentado contra um museu da Tunísia na quarta-feira (19) eram passageiros do cruzeiro MSC Splendida, informou a empresa, que explicou que outros seis não retornaram ao navio.

As vítimas do cruzeiro eram dois colombianos, dois franceses, três japoneses e dois espanhóis, segundo a MSC.

Outros 12 passageiros ficaram feridos no ataque e seis ainda não retornaram à embarcação: dois espanhóis, um belga, um britânico, um francês e um japonês.

O cruzeiro transportava mais de 3.700 passageiros quando chegou à Tunísia e tinha previsão de retorno a Barcelona nesta quinta-feira.

A empresa disponibilizou atendimento psicológico para os passageiros traumatizados com o atentado.

Turistas escondidos

Dois turistas espanhóis foram encontrados nesta quinta-feira no Museu do Bardo depois que passaram a noite escondidos dentro do estabelecimento, ao lado de um funcionário da instituição, após o atentado de quarta-feira, informaram as autoridades.

Um funcionário do museu, Lassaad Bouali, "escondeu dois turistas espanhóis em um escritório", afirmou à AFP um representante da Proteção Civil.

As três pessoas foram levadas para um hospital para passar por exames de rotina.

A mãe do funcionário tunisiano confirmou a informação.

"Eu pensava que meu filho estava morto. Estou aliviada", disse, sem revelar o nome.

As autoridades tunisianas não explicaram como as três pessoas não foram encontradas durante a operação de revista no museu.

Nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado, que teve duração de duas horas e deixou mais de 40 feridos. (Com agências internacionais)