Theresa May condena os ataques ocorridos em Londres
Em pronunciamento realizado na manhã deste domingo (4), a primeira-ministra da Inglaterra, Theresa May, condenou os ataques ocorridos na noite deste sábado em Londres. "Não podemos tolerar o extremismo no nosso país. Temos que ser mais robustos para identificar os terroristas e precisamos viver nossas vidas não como uma série de comunidades segregadas, mas como um verdadeiro Reino Unido".
Ela confirmou ainda que sete pessoas morreram nos eventos, além dos três terroristas, que foram mortos pelos policiais.
No discurso, May agradeceu às pessoas que participaram do atendimento às vítimas e destacou que a polícia britânica chegou ao local dos ataques 8 minutos após ser acionada. Além dos mortos, pelo menos 48 outras pessoas foram atendidas em hospitais próximos à London Bridge, ou ponte de Londres, e ao Borough Market, onde aconteceram os ataques. A primeira-ministra lembrou que este foi o terceiro ataque nos últimos três meses.
Em 22 de março, um homem lançou seu carro contra dezenas de pessoas na ponte de Westminster. Na sequência, ele matou a facadas um policial que estava em serviço na frente do Parlamento. Cinco pessoas morreram.
Mais recentemente, em 22 de maio, o Reino Unido voltou a ser alvo de um ataque que deixou 22 mortos em Manchester, no final do show da cantora americana Ariana Grande. Nele, um jovem britânico de origem líbia se detonou, em um episódio reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico.
A primeira-ministra destacou que a inteligência da polícia evitou a ocorrência de pelo menos outros cinco ataques no período.
Combate ao terror
No discurso, May destacou que ataques recentes não estão conectados, mas que "é preciso enfrentar uma nova tendência de terrorismo", em que os atacantes agem "sozinhos de forma não planejada".
Chegou a hora de dizer basta. E a nossa resposta tem que ser a que sempre foi: Nos unir e combater nossos inimigos."
Para ela, o combate ao terror passa pela promoção dos valores ocidentais e que é necessário trabalhar com governos de outros países para enfrentar o problema.
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