Venda de bolo para casamento gay vai ser decidido na Suprema Corte dos EUA
A Suprema Corte, a mais alta instância da Justiça nos EUA, vai decidir sobre o caso da venda de um bolo de casamento para um casal gay no Colorado, um caso que representa um novo embate entre direitos LGBT e religião no país.
A corte disse nesta segunda-feira (26) que vai avaliar o motivo de um confeiteiro que não concorda com o casamento de pessoas do mesmo sexo por motivos religiosos para recusar a fazer o bolo de casamento de um casal gay.
O caso exige que a Justiça avalie os direitos religiosos do confeiteiro contra o direito do casal em ter tratamento igualitário perante a lei. Disputas semelhantes surgiram em diferentes regiões dos EUA.
A decisão de julgar o caso reflete a energia renovada entre os conservadores na corte americana, que recentemente viu Neil Gorsuch, indicado do presidente republicano Donald Trump, chegar à Suprema Corte.
A corte vai revisar a decisão da Justiça do Colorado de que o confeiteiro Jack Philips e sua loja Masterpiece Cakeshop discriminaram o casal gay sob a lei do Colorado.
Philips disse a Suprema Corte que ele tem o direito a liberdade de expressão e de religião e que a Primeira Emenda da Constituição americana deveria protegê-lo. Ele disse que não deveria ser obrigado a fazer um bolo especificamente para honrar um casamento de pessoas do mesmo sexo.
As leis antidiscriminatórias do Colorado protegem as pessoas em sua orientação sexual. Charlie Craig e David Mullins registraram uma denúncia contra Philips e sua loja em Denver depois que o confeiteiro disse que ele não iria fazer e decorar um bolo para honrar o casamento deles.
Colorado não permitia casamento gay até 2014. Dois anos antes, Craig e Mullins estavam planejando viajar para Massachusetts, onde o casamento de pessoas do mesmo sexo era legal, e fazer a recepção em Denver depois que eles retornassem ao Colorado. Eles estavam procurando um bolo para a ocasião.
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