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Trump ameaça Coreia do Norte com "fogo e fúria como o mundo nunca viu antes"

28.jul.2017 - Imagem divulgada pela agência oficial norte-coreana mostra o que se acredita ser o míssil balístico intercontinental Hwasong-14 em um local não identificado na Coreia do Norte - KCNA via AP
28.jul.2017 - Imagem divulgada pela agência oficial norte-coreana mostra o que se acredita ser o míssil balístico intercontinental Hwasong-14 em um local não identificado na Coreia do Norte Imagem: KCNA via AP

Do UOL, em São Paulo

08/08/2017 16h43

O presidente dos EUA, Donald Trump, rebateu nesta terça-feira (8) as recentes ameaças feitas pela Coreia do Norte. Em declarações à imprensa, o presidente afirmou que "É melhor que a Coreia do Norte não faça mais ameaças aos EUA ou encontrarão fogo e fúria como o mundo nunca viu antes".

A declaração foi dada a repórteres no Trump National Golf Club em Bedminster, Nova Jersey, no mesmo dia em que o jornal americano "Washington Post", citando fontes do governo, afirma que Pyongyang conseguiu produzir uma ogiva nuclear pequena o suficiente para ser instalada em um de seus mísseis balísticos. A informação estaria em um relatório da Agência de Inteligência de Defesa (DIA).

A possível miniaturização de ogivas nucleares explicaria o tom agressivo usado pela Coreia do Norte recentemente. Segundo a inteligência norte-americana, Pyongyang possui atualmente cerca de 60 bombas atômicas, algo que deve elevar a tensão com os Estados Unidos, que já estão ao alcance de eventuais mísseis intercontinentais de Kim Jong-un.

Na segunda-feira, a Coreia do Norte ameaçou realizar "medidas estratégicas" e "ações físicas" como resposta às sanções adotadas no sábado contra o país pelo Conselho de Segurança da ONU, que classificou os testes do regime de Kim Jong-un como "ilegais" e como "atos terroristas".

Após um mês de negociações, a resolução para vetar as exportações norte-coreanas de carvão, ferro, chumbo e mariscos foram aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU, com apoio da Rússia e da China, principal aliada de Kim. Além disso, foram implementadas novas sanções contra empresas e entidades que apoiem os programas bélicos do país.

As sanções foram uma resposta ao lançamento de míssil balístico intercontinental feito pela Coreia do Norte em 4 de julho, o primeiro da história do país. No dia 28 do mesmo mês, Pyongyang voltou a realizar um novo teste com o armamento apesar das denúncias dos EUA e de grande parte da comunidade internacional. (Com agências internacionais)