Serra Leoa pede ajuda urgente após inundações que deixaram mais de 300 mortos
O presidente de Serra Leoa pediu nesta terça-feira (15) uma ajuda urgente para a capital, Freetown, onde mais de 300 pessoas morreram por inundações e deslizamentos de terra causados pelas chuvas, enquanto equipes de resgate continuam a encontrar novos corpos.
A Cruz Vermelha informou que 312 corpos foram resgatados na segunda-feira (14) e que continua o esforço para resgatar as famílias soterradas pela lama que invadiu as casas e que estava lutando para obter novos equipamentos para ajudar no resgate.
Em uma entrevista para o "Sky News", o diretor humanitário da ActionAid, Richard Miller, disse que "atualmente, mais de 1.500 pessoas continuam desaparecidas".
Ao falar com a imprensa em Regent, uma das áreas mais atingidas pela inundação, o presidente Ernest Bai Koroma não conseguiu conter as lágrimas ao afirmar que a devastação os "angustia".
"Comunidades inteiras foram arrasadas", disse Koroma no local do desastre, onde as fortes chuvas causaram uma correnteza de lama e os deslizamentos cobriram casas de até três e quatro andares, muitas delas construídas ilegalmente.
"Precisamos de ajuda urgente", acrescentou o presidente.
A Cruz Vermelha, também apontou, que até o momento 3 mil pessoas ficaram sem casa, ainda que é esperado que esta cifra aumente, já que por enquanto seguem as buscas por sobreviventes.
Além disso, outras 600 pessoas ficaram feridas ontem após fortes inundações e deslizamentos de terra provocados pelas fortes chuvas em diferentes pontos da Serra Leoa, informou à Agência Efe a Cruz Vermelha local.
Entre as vítimas mortais há dezenas de crianças, segundo meios de comunicação locais, e a Cruz Vermelha considera que a situação é "muito preocupante" e teme que o número de mortos aumente nas próximas horas à medida que avancem os trabalhos de busca e resgate nas zonas afetadas.
"Em alguns lugares, comunidades inteiras parecem ter sido arrastadas e tudo o que restou está coberto de barro", disse o coordenador do Programa da Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICR), Abdul Nasir, que trabalha na zona.
Os deslizamentos de terra ocorreram após três dias de chuvas torrenciais. As linhas de comunicação e a eletricidade foram interrompidas e a extensão total e o dano dos desabamentos ainda não foram determinados. (Com agências internacionais)
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