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Para Israel, declaração dos EUA de Jerusalém como capital é "dia histórico"

Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa durante conferência em Jerusalém - Tsafrir Abayov/AP
Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa durante conferência em Jerusalém Imagem: Tsafrir Abayov/AP

Do UOL, em São Paulo

06/12/2017 16h50Atualizada em 06/12/2017 17h12

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quarta-feira (6) que o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel representa um "dia histórico", uma decisão "justa e valente" e um "compromisso importante para a paz".

Netanyahu também disse que a decisão do presidente dos Estados Unidos não mudaria nada no que diz respeito aos locais sagrados das três principais religiões monoteístas em Jerusalém, reafirmando o compromisso de Israel em manter o "status quo".

Em sua mensagem de vídeo pré-gravada, o premiê afirmou ainda que qualquer acordo de paz com os palestinos precisa incluir Jerusalém como a capital de Israel e exortou outros países a seguirem a liderança dos EUA, transferindo também suas embaixadas para a cidade.

"A decisão do presidente é um passo importante para a paz, porque não há paz que não inclua Jerusalém como capital do Estado de Israel", declarou Netanyahu.

O presidente de Israel, Reuven Rivlin, elogiou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por ter reconhecido oficialmente Jerusalém como capital e anunciado que transferirá a embaixada americana para esta cidade. "Parabenizo o presidente Donald Trump por seu anúncio (...). Não há um presente mais bonito, nem adequado, quando nos aproximamos dos 70 anos da independência do Estado de Israel", afirmou 

"(A decisão da Casa Branca) é uma conquista no reconhecimento do direito do povo judeu à nossa terra e um marco no nosso caminho para a paz", acrescentou Rivlin.

(Com agências internacionais)