Países do Grupo de Lima condenaram convocação 'às pressas' de eleições na Venezuela
Países das Américas condenaram nesta terça-feira (23) a convocação de eleições presidenciais venezuelanas para o primeiro quadrimestre deste ano. Em comunicado oficial, o grupo, do qual o Brasil faz parte, rejeitou a decisão do governo Nicolás Maduro de realizar eleições até maio de 2018, por considerarem que o prazo torna impossível "eleições presidenciais democráticas, transparentes e confiáveis".
Maduro pediu nesta terça que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) fixasse uma data o mais próximo possível para as eleições. "Peço ao Poder Eleitoral para que fixe a data mais próxima para sairmos disso, para ganhar as eleições e para começar a fazer uma grande revolução necessária em 2018. Vamos sair disto de uma vez", disse o presidente venezuelano, em um evento com simpatizantes no centro de Caracas. "Vamos elucidar isso rápido. Se estivesse nas minhas mãos, faria as eleições no próximo domingo e pronto", completou.
No mesmo comunicado em que condenou a decisão, o Grupo de Lima, crítico do governo Maduro, exigiu que as eleições fossem convocadas com antecipação adequada, além de condenar a manutenção de presos políticos no país e a relutância da Venezuela em aceitar ajuda humanitária, em meio a um agravamento das taxas de desnutrição infantil e êxodo de milhares de venezuelanos para os países vizinhos.
Além do Brasil, fazem parte do grupo Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia.
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