Trump não cita armas e fala de problemas mentais ao discursar sobre ataque em escola
O presidente Donald Trump não mencionou a legislação americana sobre a posse de armas ao se dirigir à nação nesta quinta-feira (15), após ataque em escola americana que deixou 17 pessoas mortas.
Em seu discurso, Trump disse estar "trabalhando próximo às autoridades locais" e que o combate a ataques em escolas será prioridade de seu governo a partir de agora. Ele mencionou a necessidade de tratar problemas mentais e aumentar a segurança nas instituições de ensino, sem entrar na questão sobre a facilidade de acesso a armas nos Estados Unidos, apontada por muitos especialistas como principal causa para os constantes ataques deste gênero.
"Estamos aqui para compartilhar sua dor como uma única família americana", disse o presidente em seu discurso, dirigindo-se a sobreviventes e familiares de vítimas. Trump acrescentou que tem planos ainda de ir a Parkland, pequena cidade da Flórida que foi palco do atentado, mas não especificou quando.
Horas antes de falar à nação, o presidente já havia expressado no Twitter que a atirador era "mentalmente perturbado". "Tantos sinais de que o atirador da Flórida era mentalmente perturbado, inclusive foi expulso da escola por mau comportamento", escreveu em sua rede social.
Na tarde desta quarta-feira, o jovem Nikolas Jacob Cruz invadiu a escola da qual havia sido expulso, disparando contra alunos, funcionários e professores. Dezessete pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas - algumas em estado grave. Nikolas foi detido pela polícia e já foi indiciado pelos assassinatos.
Este foi o 17º incidente com armas em escolas americanos apenas em 2018.
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