Bebê surpreendeu e deixou coma. Agora, precisa de dinheiro para cirurgia
Um bebê da cidade de Bristol (Inglaterra) surpreendeu os médicos e os pais ao acordar sorridente do estado de coma após cinco dias. No entanto, a família agora tem um problema a resolver.
No dia 16 de março, com menos de quatro meses de idade, Michael Labuschagne foi para o berço como em todas as noites. Mas a mãe, Emma, viu que o filho tinha dificuldades para respirar durante a madrugada. Percebendo que o bebê estava ficando sem ar, Emma e o marido, Stuart, levaram o bebê ao hospital.
Michael entrou em coma no mesmo dia. Os médicos não tinham expectativas a respeito de uma melhora de seu estado de saúde. Porém, em 21 de março, a quantidade de sedativos foi reduzida. Michael então abriu os olhos e sorriu para o pai.
Apesar das boas notícias, os médicos apresentaram um diagnóstico nada animador: fibroma cardíaco, um tipo raro de tumor que provoca arritmias e pode acelerar os batimentos cardíacos, o que teria causado os problemas respiratórios do bebê dias antes. Os médicos ainda alertaram para a possibilidade de sequelas cerebrais no bebê, o que exames posteriores descartaram.
Para resolver o problema, Stuart e Emma cogitam agora uma viagem aos Estados Unidos para uma operação em um hospital de Boston, que poderia retirar o tumor. O orçamento da viagem e da cirurgia fica em 120 mil libras (mais de R$ 620 mil). Desde que despertou do coma, Michael usa um marca-passo. O aparelho, porém, acaba restringindo seus movimentos - o bebê não consegue se sentar ou sustentar a cabeça, por exemplo. Além disso, o marca-passo tem problemas para ler a taxa de batimentos do bebê, gerando preocupações diárias nos pais.
Por isso, os pais lançaram um site para arrecadação do dinheiro. Desde 11 de outubro, o casal conseguiu levantar pouco menos de 22 mil libras (cerca de R$ 113 mil) para bancar a viagem aos EUA e a operação de Michael em Boston.
"Os cirurgiões cardíacos de Boston são os melhores cirurgiões cardíacos do mundo, e eles já fizeram essa operação diversas vezes. Eles confiam na possibilidade de melhorar drasticamente - ou até mesmo curar - sua condição ao retirarem o tumor", diz Emma no site da campanha. "Eles querem operá-lo dentro de seis meses, quando seu coração estará de bom tamanho."
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