Pastor que chamou coronavírus de histeria morre da doença nos EUA
Um pastor e músico norte-americano que chamou o novo coronavírus de "histeria coletiva" foi uma das vítimas de covid-19 nos Estados Unidos. Segundo a ABC, ele morreu devido a complicações da doença anteontem, na Carolina do Norte.
Landon Spradlin, de 66 anos, da Virgínia, acreditava que a covid-19 não era tão perigosa quanto está sendo noticiada pela mídia e que os veículos usavam a doença para atacar o presidente Donald Trump.
No caminho de volta para casa, no dia 17, após uma missão ao lado da mulher, Jean, Landon passou mal e foi levado para o hospital Atrium Cabarrus, em Concord, onde foi diagnosticado com pneumonia nos dois pulmões. Ele foi submetido a exames, que deram positivo para o coronavírus. As condições de Landon pioraram: no dia seguinte ele foi sedado, colocado em um respirador e durante a internação teve de ser submetido à hemodiálise.
Landon chegou a compartilhar uma publicação enganosa com dados fora de contexto em sua rede social. A imagem foi censurada pelo Facebook por conter "informação parcialmente falsa".
Na imagem, o seguinte texto é apresentado:
"Presidente: Donald Trump. Covid-19/coronavírus. Casos nos EUA: 1329 Mortes nos EUA: 38. Nível de pânico: histeria em massa." E, em seguida, vem uma comparação com o governo de Barack Obama. "Presidente: Obama. Vírus H1N1. Casos nos EUA: 60,8 milhões Mortes nos EUA: 12469. Nível de pânico: Totalmente frio."
Por fim, a publicação questiona: "Todos vocês veem como a mídia pode manipular suas vidas?"
Ontem, os EUA se tornaram o país com o maior número de casos do novo coronavírus.
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